domingo, 19 de maio de 2024

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VÍDEO: CPMI do 8 de Janeiro ouve coronel que pediu golpe de estado a ajudante de ordens de Jair Bolsonaro

O ex-chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Jorge Eduardo Naime, foi o depoente desta segunda-feira (26/06)
O coronel Jean Lawand Júnior, do Exército, dizia que o ex-presidente Jair Bolsonaro poderia contar com grupos militares para um golpe de estado (Foto: Exército Brasileiro / Divulgação)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro de 2023 ouve o coronel Jean Lawand Júnior nesta terça-feira (27/06). O depoente teve conversas com o coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), divulgadas. Nos diálogos constantes, ele pedia que Bolsonaro fosse convencido a dar uma ordem para executar um golpe de estado.

Nas conversas com Mauro Cid, Lawand, que é coronel do Exército Brasileiro, se mostrava preocupado com a possibilidade de Bolsonaro perder as eleições e ser preso. Quando Cid tentava desconversar e chegou a dizer que o ex-presidente não tinha confiança no Alto Comando do Exército, Lawand dizia ter quem apoiasse um possível golpe.

Lawand recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) e obteve, por decisão da ministra Cármen Lúcia, o direito de ficar calado durante o depoimento na CPMI. Na explanação inicial, fez um apanhado da própria carreira e assegurou que não queria dar golpe de estado.

Leia mais, no Fato Regional:

Assista à sessão da CPMI do 8 de Janeiro desta terça-feira (27/06)

Chefe da PM do Distrito Federal foi ouvido nesta segunda-feira (26/06)

O ex-chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Jorge Eduardo Naime, foi o convocado desta segunda-feira (26). Ele compareceu ao plenário na condição de investigado e de testemunha. Ele foi preso e é investigado por omissão diante do ataque às estruturas do Senado, da Câmara dos Deputados, do Palácio do Planalto e do STF — área chamada de praça dos Três Poderes.

Naime estava de licença quando o atentado de 8 de janeiro ocorreu. Inicialmente, ele pediu ao STF que ficasse em silêncio ou não comparecesse à CPMI. E ainda, tentou apresentar um atestado médico de que não teria condições de depor. Em seguida, desistiu e disse que iria depor. Durante a inquirição,  afirmou que estava de licença para voltar a conviver com os filhos e cuidar da saúde.


(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)

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