VÍDEO: Dedé Eletricista, ex-candidato a vereador de Xinguara, morre em intervenção policial

O caso ocorreu no setor Bela Vista, onde a Polícia Militar estava averiguando uma denúncia de ameaça com arma de fogo. Os policiais dizem ter sido recebidos a tiros por Dedé Eletricista, que foi candidato a vereador de Xinguara, nas Eleições de 2024. A Polícia Civil investiga o caso para saber toda a dinâmica dos fatos.
José Adeone, o Dedé Eletricista, teria, supostamente, atirado contra a PM, que ia averiguar uma ocorrência de ameaça e revidou contra o ex-candidato a vereador de Xinguara (Foto: Redes Sociais / Edição de Luã Couto, do Fato Regional)

José Adeone Gomes, de 54 anos, mais conhecido como “Dedé Eletricista”, morreu durante uma intervenção policial em Xinguara, no Sul do Pará. O caso ocorreu nesta sexta-feira (28), quando a Polícia Militar foi acionada para socorrer um homem que disse estar sendo ameaçado por uma pessoa armada, no setor Bela Vista. Chegando ao endereço, os policiais relatam terem sido recebidos a tiros e revidaram.

As informações preliminares – e ainda pode haver atualizações e esclarecimentos – apontam que Dedé Eletricista, supostamente, teria ido cobrar uma dívida. No entanto, foi armado. O homem de quem ele iria cobrar pediu ajuda. Outras pessoas teriam visto que Dedé estaria armado e também chamaram ajuda, se sentindo ameaçadas. Há relatos de que ele estava muito irritado e descontrolado.

Veja imagens do momento da abordagem da PM:

Dedé Eletricista foi atingido na reação dos policiais militares, que o encaminharam para atendimento médico. Porém, ele não resistiu. A arma que estava com ele foi apreendida e a Polícia Civil vai investigar toda a dinâmica dos fatos. Em 2024, José Adeone concorreu ao cargo de vereador de Xinguara, pelo PSD. Era casado e natural de Araripina (PE).

Nas redes sociais, amigos e familiares de José Adeone, o Dedé Eletricista, lamentaram a morte dele e esperam que o caso seja totalmente esclarecido.

O Fato Regional só trabalha com informações oficiais — repassadas por policiais e autoridades públicas ou que constem em boletins e registros oficiais de ocorrência —, respeitando o princípio da presunção de inocência. O espaço para a defesa dos citados em casos policiais, se os advogados ou envolvidos acharem conveniente manifestar-se, sempre será garantido, com amplo direito ao contraditório.

(VICTOR FURTADO, da Redação do Fato Regional)


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