sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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VÍDEO: em Pernambuco, Polícia Civil investiga vice-prefeito de Catende por disparos de arma de fogo ao som de Calcinha Preta

Antônio do Egito (PSDB) gravou um vídeo e divulgou em redes sociais, no qual aparecia dentro da casa dele, a cerca de 140 km de Recife (PE), dando tiros contra a parede do imóvel enquanto assistia a um show da banda Calcinha Preta na TV. 'Dentro da minha casa, posso ou não posso', disse antes de atirar. 'Mais ou tá bom?', completou.
O vice-prefeito de Catende, Antônio do Egito, do PSDB, com a arma em punho e após ter feito disparos contra a parede da casa ao som de 'Paulinha', da banda Calcinha Preta, a quem o político declarou o amor dele (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

A Polícia Civil de Pernambuco abriu uma investigação contra o vice-prefeito de Catende (PE), Antônio do Egito (PSDB), por posse ilegal de arma de fogo e disparos de arma de fogo. O inquérito foi instaurado após o próprio vice divulgar um vídeo dele dando tiros, dentro da casa dele, no município a cerca de 140 km de Recife. Ele atira enquanto assistia a um show da banda Calcinha Preta, na TV. A trilha sonora do crime investigado era “Paulinha”.

Não é possível saber ao certo quando o vídeo foi feito. No entanto, a Polícia Civil confirmou a abertura da investigação no sábado (15). Na gravação, o vice-prefeito começa a provocar “Estou minha casa. Posso ou não posso na minha casa?” e então começa a atirar. São feitos ao menos 6 disparos ao todo somente nas imagens, mas é possível ver na parede vários buracos. “Mais ou tá bom?”, diz o prefeito antes de finalizar o vídeo com “Calcinha Preta… te amo!”.

Neste domingo (16), a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do vice-prefeito de Catende, Antônio do Egito. Ele não estava no imóvel, mas a arma foi localizada e apreendida. Não se sabe se havia outras pessoas dentro do imóvel no momento do vídeo, já que isso pode se tornar um agravante pelos riscos apresentados. Os policiais apontam indícios de que o político estava sob efeito de álcool ou outro tipo de droga.

O Fato Regional respeita o princípio da presunção de inocência e sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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