O prefeito de Xinguara, Osvaldinho Assunção (MDB), esclareceu nesta terça-feira, 12, durante entrevista a um programa de rádio local, a polêmica envolvendo a chegada de um aplicativo de transporte ao município. Segundo ele, todas as empresas que atuam na cidade precisam obter alvará de funcionamento, inclusive plataformas de transporte.
O gestor explicou que, no momento em que a empresa solicitou operação no município, houve movimentação entre mototaxistas e taxistas locais, que também cumprem a exigência de pagar a taxa de funcionamento. “O aplicativo, que é de fora da cidade, conta com motoristas e proprietários de veículos que residem em Xinguara, mas teria tentado iniciar as atividades sem o pagamento do imposto municipal”, esclareceu.
Para regulamentar o serviço, o prefeito enviou à Câmara Municipal um projeto de lei que estabelece regras semelhantes às aplicadas aos táxis. A proposta fixa a taxa de cerca de R$ 22 mensais para cada veículo prestador do serviço, valor que, segundo Osvaldinho, equivale a cerca de duas corridas por dia para cobrir o custo da licença. Já a empresa responsável pelo aplicativo pagaria aproximadamente entre R$ 40 a R$ 50 por mês.
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O prefeito destacou que a plataforma recebe 15% de cada corrida realizada, percentual que incide sobre o faturamento dos motoristas. “O dono do carro é quem mantém o veículo, abastece, paga oficina e demais custos. A prefeitura não quer impedir o funcionamento do aplicativo, muito pelo contrário: queremos que a cidade se desenvolva”, afirmou.
Osvaldinho reforçou que a concorrência é saudável e que a regulamentação busca garantir equilíbrio entre todos os prestadores de transporte. Ele acrescentou que, com o crescimento do município, novas modalidades, como linhas de ônibus, também deverão ser implantadas.
(Da Redação do Fato Regional).
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