segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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71% dos caminhoneiros não se enxergam na profissão por mais 10 anos, diz pesquisa

Mesmo assim, mais de 85% dos caminhoneiros acreditam que avanços tecnológicos vão melhorar ao trabalho nas estradas
Enquanto muitos caminhoneiros não se veem na profissão na próxima década, muitos acreditam que a profissão terá avanços tecnológicos positivos (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Uma pesquisa aponta que 71% dos caminhoneiros do Brasil não se veem na profissão na próxima década. Os dados são do Clube da Estrada, que fez o levantamento com 500 profissionais do transporte de carga das estradas. O estudo é alusiva ao Dia do Caminhoneiro, celebrado no dia 25 de julho. Estima-se que 2,4 milhões de caminhoneiros trabalhem no Brasil.

Enquanto a pesquisa possa apontar um suposto pessimismo, muitos caminhoneiros estão positivos sobre mudanças tecnológicas positivas para a profissão. Dos entrevistados, 77% dizem que os avanços tecnológicos melhoraram o trabalho nas estradas. Outros 85,7% acreditam que mais tecnologia vai potencializar o trabalho.

Para os próximos 10 anos, no que diz respeito a ações de governo, os caminhoneiros dizem que é preciso melhorar a segurança nas estradas (78%), oferta de pontos de parada e descanso (76%) e infraestrutura (71,4%). Curiosamente, esses desejos superaram a diminuição do preço do diesel (16%) e aumento do preço do frete (20,5%).

“Se a maioria dos caminhoneiros já entende que aplicativos de frete e outras tecnologias são grandes aliados no seu dia a dia, ainda temos que percorrer muitos quilômetros para convencê-los de que essa profissão pode trazer satisfação. Para os próximos dez anos, governo e iniciativa privada precisam melhorar a vida dos protagonistas das rodovias, movimentando sonhos, carreiras, pessoas, famílias”, diz Thomas Gautier, CEO do Freto, logtech que administra do Clube da Estrada.

Confira o perfil do Caminhoneiro que participou da pesquisa:

  • 77,5% são empregados de frota
  • 52% têm entre 40 e 49 anos
  • 99% são do sexo masculino
  • 52,4% concluíram o segundo grau
  • 71,6% ganham até R$ 5 mil por mês
  • 88,3% não possuem caminhão prórpio
  • 49% dirigem profissionalmente há 6 a 10 anos

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(Da Redação do Fat0 Regional)