quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Empresário de Xinguara, condenado por atentado com bomba no Aeroporto de Brasília, ganha direito a ‘saidinha’

George Washington de Oliveira cumpre a pena de 9 anos e 8 meses de prisão, atualmente, em regime semiaberto, no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. A defesa do empresário xinguarense tenta a transferência dele para um presídio no Pará, para facilitar o acesso dele a visitas de familiares.
O empresário paraense George Washington tentou acionar uma bomba para explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto Juscelino Kubitschek, junto a outras duas pessoas, e foi preso (Foto: PCDF / Divulgação)

O empresário paraense George Washington de Oliveira Sousa, de Xinguara, condenado a 9 anos e 8 meses de prisão por participar de um atentado com bombas no Aeroporto Internacional de Brasília, na véspera de Natal de 2022, ganhou o benefício da saída temporária. Ele poderá ter a chamada “saidinha” nos períodos de 21 a 25 de novembro e 23 a 27 de dezembro. As informações são do Correio Braziliense.

Atualmente, George Washington cumpriu cerca de 16% da pena e já havia saído do regime fechado para o regime semiaberto. Nesta quinta-feira (17), a juíza da Vara de Execuções Penais (VEP) Francisca Mesquita concedeu o direito à saída temporária, de acordo com a Lei de Execução Penal. O empresário xinguarense está no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.

Até então, mesmo em regime semiaberto, ele não tinha direito às saídas temporárias porque nunca havia recebido visitas de amigos ou familiares. A defesa de George tenta conseguir a transferência dele para um presídio no Pará, para que fique mais perto da família e real condições de aproveitar o benefício da saidinha.

George Washington, após as investigações que levaram à condenação dele, teria ido a Brasília para protestar contra a eleição do presidente Lula (PT), nas Eleições de 2022. A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal apontam que ele montou o artefato explosivo em um caminhão de combustível, próximo ao aeroporto. Ele e outros dois comparsas presos — Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo — queriam criar uma situação de caos, para fundamentar que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) decretasse intervenção militar e estado de sítio no país.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações do Correio Braziliense)


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