Três mulheres foram presas na operação “Casa Própria”, da Polícia Civil do Pará, em parceria com as forças de segurança de Minas Gerais. Elas são suspeitas falsa identidade, associação criminosa e estelionato. As investigações apontam para um golpe que mexe com um sonho de muitos brasileiros: ter o imóvel próprio, algo que requer muito cuidado na hora de se fazer um investimento.
As ações começaram no dia 15 de julho e terminaram nesta terça-feira (25). As mulheres, como apontam as investigações, diziam ser agentes do programa “Minha Casa. Minha Vida”, do Governo Federal. E assim, supostamente vendiam imóveis a valores muito abaixo do mercado. E para acessar os tais benefícios, era necessário fazer depósitos de R$ 10 mil como entrada do financiamento.
Com condições muito fáceis, as investigadas atraíam as vítimas com divulgação em redes sociais. Estima-se que pelo menos 100 pessoas no Pará caíram no golpe e repassaram o dinheiro às suspeitas. Uma das mulheres foi presa em Curuçá, no nordeste do Pará. Outra no distrito de Outeiro, em Belém. E a terceira foi presa em Minas Gerais, no município de Timóteo.
Pelas investigações, as suspeitas movimentaram cerca de R$ 2 milhões, já que entre as vítimas pelo menos 8 pessoas investiram cada uma mais de R$ 100 mil nos imóveis anunciados pelas investigadas. Por essas razões, a Polícia Civil reforça que quem esteja procurando um imóvel, precisa buscar profissionais conhecidos, empresas idôneas e desconfiar de valores muito abaixo do mercado.
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(Da Redação do Fato Regional)