sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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VÍDEO: ‘A natureza é que está precisando de dinheiro’, diz Lula na Cúpula da Amazônia

O presidente defendeu a preservação das fronteiras do Brasil e garantiu que haverá combate a todas as organizações criminosas que existem na Amazônia para proteger o meio ambiente e a população amazônica
O presidente Lula ao lado do governador Helder Barbalho na foto oficial do segundo e último dia da Cúpula da Amazônia (Foto: Agência Pará)

Durante dois dias, a Cúpula da Amazônia, em Belém, reuniu líderes de 9 países que fazem parte da região ou possuem florestas. Em declaração à imprensa, na tarde desta quarta-feira (9), segundo e último dia do evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que quem precisa de dinheiro é a natureza. E prometeu o combate a organizações criminosas presentes na Amazônia.

“Qualquer país fala da Amazônia. Esse encontro é a Amazônia falando para o mundo. Preservar a natureza não é só manter as árvores em pé. É dando condições dignas às 50 milhões de pessoas na Amazônia sul-americana. A natureza precisa de dinheiro para reparar os estragos que foram feitos”, declarou Lula.

O presidente reforçou que qualquer iniciativa de preservação da Amazônia deve lembrar das pessoas que vivem na região. “Não não é só a copa das árvores. Tem que lembrar do povo que está debaixo da árvore. É só respeitar os povos amazônicos e garantir condições dignas que já temos os fiscais naturais e pessoas preservando. Vamos brigar para tirar o crime organizado da floresta”, assegurou.

Na declaração oficial, Lula disse que a Cúpula da Amazônia e os compromissos firmados vão demandar compromisso do mundo e países que participaram. E assim, será pavimentado o caminho para a Convenção das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP) 30, em 2025, que novamente será em Belém. As discussões da Cúpula da Amazônia vão ensejar o encontro da COP 28, nos Emirados Árabes neste ano.

“Temos duas frentes de ação: conceito internacional de sociobioeconomia para gerar ativos, emprego e renda; e gerar macanismos para remunerar serviços ambientais que nossas florestas geram. Medidas protecionistas mal disfarçadas de preocupação ambiental por outros países não são o caminho a trilhar. Aqui dissemos ao mundo que nãoi aceitaremos mais teses que não sejam colocadas em prática”, concluiu.

(Da Redação do Fato Regional)


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