sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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PF e Abin vão investigar apagão e ministro cita possível sabotagem

Um dos eventos que levou ao apagão ocorreu no Ceará e o segundo está sendo investigado. Para o Ministério de Minas e Energia, a suspeita de sabotagem ocorre porque para uma falha dessas nacional exigiria dois eventos ao mesmo tempo
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, desconfia de sabotagem e vai solicitar investigação ao Ministério da Justiça (Foto: Reprodução / Canal Brasil / YouTube)

A Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) serão oficiadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para investigar as causas do apagão. O motivo para solicitar a investigação é uma suspeita de sabotagem. Dois eventos levaram à falha: um que ocorreu no Ceará e outro ainda não identificado.

As informações foram divulgadas na tarde desta terça-feira (15), em entrevista coletiva do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. De todo o Brasil, apenas o estado de Roraima não foi afetado, pois não está ligado ao sistema nacional. O ministro disse que um apagão como ocorrido é algo “extremamente raro”.

“Por se tratar de um setor altamente sensível, além de determinar as apurações devidas e internas pelo ONS, Aneel e nossas vinculadas, estou oficiando ao Ministério da Justiça, para que seja encaminhada à Polícia Federal um pedido de instauração de inquérito policial para que apure com detalhes o que poderia ter ocorrido, além de diagnosticar apenas onde ocorreu. Vamos encaminhar tanto à PF quanto para a Abin a instauração de procedimentos para apurar eventuais dolos nesse ocorrido de hoje”, declarou o ministro Alexandre Silveira.

Para que um apagão ocorresse dessa forma, seriam necessários dois eventos específicos ocorrendo ao mesmo tempo. Silveira apenas chegou a lembrar que perto dos ataques de 8 de Janeiro, foram identificados planos de ataques ao sistema elétrico nacional. Após a falha nas regiões Norte e Nordeste, a ligação com as regiões sul e sudeste teve uma interrupção controlada para minimizar os danos, explicou o ministro.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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