Entre 2018 e 2023, 21.416 crianças e adolescentes do Pará que estavam fora da escola, ou em risco de abandono, foram localizados pela Busca Ativa Escolar (BAE) e voltaram às salas de aula. Em nível nacional, foram 193 mil estudantes de volta às escolas.
A estratégia foi desenvolvida pelo Unicef e pela União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com apoio de parceiros, comemora 6 anos, com a adesão de 3,5 mil municípios em 22 estados brasileiros.
Com a pandemia de covid-19, os avanços que vinham sendo conquistados na educação pública, em todo o Brasil, retrocederam. Estudantes socialmente mais vulneráveis, como pretos e pardos, moradores de comunidades tradicionais, e/ou com deficiência foram afetados.
“Realizar a Busca Ativa Escolar é urgente, indo atrás de cada criança e adolescente que está fora da escola. Trata-se de uma estratégia nacional, experimentada e validada, que há seis anos tem efetivamente contribuído para a inclusão escolar e para a queda das taxas de abandono escolar, fomentando o trabalho intersetorial e fortalecendo a rede de proteção assegurada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) “, destaca Mônica Dias Pinto, chefe de Educação do Unicef no Brasil.
Uma das novas estratégias é a “Matrícula a qualquer tempo: um passo importante para garantir o direito à educação”. Trata-se de uma publicação elaborada pelo Unicef, Undime e União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme). O material visa orientar técnicos da educação e dos conselhos para a garantia da matrícula de crianças e adolescentes em qualquer período do ano letivo.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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