O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), defende que a mineração deva ser uma atividade totalmente monitorada. Dessa forma, será possível melhorar a produção e garantir as melhores práticas socioambientais para desenvolvimento do estado, mas também combatendo o garimpo ilegal. As declarações foram feitas na noite desta segunda-feira (28), na abertura do Expo & Congresso Brasileiro de Mineração – Exposibram 2023, em Belém.
“É fundamental que nós possamos rastrear toda e qualquer atividade minerária no Brasil, para que nós possamos ter absoluta certeza de que o produto explorado é oriundo de áreas que estejam legalmente exploradas, com licença ambiental, com autorização de exploração de lavra e, consequentemente, nós possamos certificar estes produtos que estejam compatíveis com aquilo que desejamos de uma atividade que respeite o meio ambiente”, comentou o governador.
Para Helder Barbalho, a rastreabilidade deve ser implementada por meio de legislação para combater atividades ilegais. Ele ressaltou que a mineração pode ser uma atividade que financia a economia de baixo carbono, a bioeconomia e, particularmente, preserva reservas florestais. E assim, permitam participar da captura de carbono e, consequentemente, de um mercado regulado, que monetize floresta.
“Da mesma forma, nós precisamos ter absoluto fortalecimento das atividades de licenciamento para a convicção e certeza de que esta atividade, ao tempo em que explora solo e subsolo, possa estar licenciada e legalmente cumprindo as regras de recomposição das áreas antropizadas (alteradas pela ação do homem), das áreas derrubadas, como também das compensações necessárias para que possa mitigar os impactos oriundos da atividade minerária”, reiterou Helder.
O Exposibram 2023 é considerado o maior evento de mineração do país e segue até esta quinta-feira (31). O Governo do Pará participa da Exposibram por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), com estande institucional, reunindo geólogos e especialistas da área.
(Da Redação do Fato Regional)
LEIA MAIS, NO FATO REGIONAL: