domingo, 24 de novembro de 2024

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PM prende homem por tráfico de drogas em Ourilândia e suspeito tenta subornar investigador dentro da delegacia

O suspeito ofereceu uma parte do que poderia receber pela venda das drogas e uma parceria caso o investigador quisesse se tornar um 'parceiro'. O policial gravou a conversa que foi anexada ao processo para embasar o inquérito.
Foram apreendidas 17 pedras de crack, que o suspeito disse que poderia vender por R$ 7 mil ou mais e repassar o valor ao policial civil (Foto: Polícia Civil)

W.R.M. foi preso em Ourilândia do Norte, no sul do Pará, por suspeita de tráfico de drogas. Ele foi abordado pela Polícia Militar, na madrugada do dia 18 de novembro, em posse de 17 pedras de crack. Ao ser apresentado na Delegacia de Polícia Civil, o homem tentou subornar um investigador e oferecer um “esquema” de tráfico de drogas com o agente público. A conversa foi gravada e anexada ao processo.

O suspeito estava numa moto, aproximadamente às 4h, quando foi parado pela PM. Ele tentou se livrar da chave da casa dele, que estava junto das chaves da moto. Os policiais perceberam  mas os policiais perceberam e recuperaram. Por enquanto, nada foi encontrado na residência de W.R.M. Já na delegacia, reclamou ao investigador que estava com sono e queria ir dormir. Também queria um sabão. E então fez a proposta ilegal ao policial civil.

“Na delegacia, durante a lavratura do procedimento, o flagranteado ofereceu ao investigador de Polícia Civil a metade das pedras de crack que foram apreendidas em troca da sua liberdade. Informou que venderia a parte que seria do policial e repassaria o valor aproximado de R$ 7 mil. Ofereceu ainda uma parceria entre o agente público e o tráfico de drogas na cidade. O investigador astutamente gravou o momento da oferta ilícita”, explicou o delegado Elioenai, titular de Ourilândia.

Além da atuação por tráfico de drogas, W.R.M. recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de corrupção ativa, previsto no art. 333 do Código Penal Brasileiro. O suspeito foi submetido ao exame de corpo de delito e na audiência de custódia teve a prisão preventiva decretada, após representação da Autoridade Policial. Se condenado, ele poderá pegar de 7 a 27 anos de prisão.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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