sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Agentes federais são alvos de suposta emboscada na Apyterewa e servidor da Funai é baleado

O servidor da Funai foi baleado no tornozelo e encaminhado para um hospital em Marabá sem riscos. Duas viaturas foram atingidas por disparos.
Uma das viaturas atingidas no suposto ataque foi da Polícia Rodoviária Federal (Foto: PRF)

Agentes que estão na operação de desintrusão da Apyterewa, em São Félix do Xingu, no sul do Pará, foram alvos de uma possível emboscada na noite desta segunda-feira (4). Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) relataram ataques em três pontos distintos, quando voltavam de diligência no ramal Vitória. Duas viaturas ficaram marcadas por disparos de arma de fogo. Um servidor da Funai foi atingido no tornozelo.

A PRF informou, por nota, que não houve policiais feridos. O servidor da Funai foi encaminhado para um hospital em Marabá para a retirada do projétil que ficou alojado no tornozelo dele. Uma das viaturas da Funai teve os pneus furados pelos disparos e os agentes ficaram na mata até a chegada de uma equipe de resgate. Houve retaliação aos disparos e os ataques cessaram. Não há suspeitos presos e nem informações se um dos atiradores foi ferido.

A viatura da Funai também foi baleada e um servidor foi ferido por um tiro no tornozelo (Foto: Divulgação)

“Não foi um caso isolado, já que as equipes de segurança têm enfrentado emboscadas e sabotagens recorrentes por parte dos invasores. Em uma ação anterior, no mês de novembro, uma equipe da Funai e do Ministério do Trabalho já haviam sido vítimas de disparos, sem feridos Na noite do dia 31 de outubro, véspera do prazo final para desocupação voluntária, a placa recém-instalada que identificava a TI Apyterewa foi alvejada por tiros e posteriormente removida”, diz nota da Assessoria de Comunicação da operação de desintrusão.

Ainda na nota, a Assessoria de Comunicação da Operação de Desintrusão da Apyterewa informou que investiga o ataque desta segunda-feira (4) e outras “técnicas de sabotagem” identificadas pelos agentes, como destruição de pontes, derrubada de árvores e utilização de pregos para danificar viaturas.

(Da Redação do Fato Regional)


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