O deputado estadual Torrinho Torres (Podemos) denunciou, na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), o que chamou de negligência da Equatorial Pará no fornecimento de energia elétrica a São Félix do Xingu e cidades vizinhas no sul do estado. Para o parlamentar, moradores das áreas rurais são os principais prejudicados com a energia instável e interrupções. Ele chama os consumidores lesados de “vítimas da escuridão” de uma empresa com “lucros gigantescos”.
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Torrinho lembra que já teve várias reuniões com representantes da Equatorial para solicitar soluções. Mais recentemente, em novembro, conversou com Álvaro Bressan (diretor da empresa) junto a vereadores de São Félix do Xingu para falar sobre os problemas nos distritos Sudoeste, Lindoeste e Taboca, da vila Cascalheira, do setor Planalto e da comunidade do quilômetro 7. No KM 7, diz o deputado, o problema se arrasta há cerca de um ano.
“A população de São Félix do Xingu e cidades vizinhas vêm sofrendo por tempo demais pela negligência da Equatorial. Isso tem causado prejuízos não apenas a residências, mas também a fazendas. Imagine uma família que paga R$ 100 ou R$ 200 de energia ter um prejuízo de R$ 2 mil com a perda de uma geladeira ou TV. Ou uma fazenda que perde toda a vacina, equipamentos de produção e produtos por problemas elétricos”, comenta Torrinho.
Os problemas técnicos, diz Torrinho, com base nas reuniões tidas com representantes da Equatorial, já foram identificados. E as soluções apontadas sempre eram simples e que poderiam ser rapidamente aplicadas. “Já tivemos reuniões com o Bressan aqui em Belém e sempre somos muito bem recebidos e ele se compromete a resolver as questões. Mas a empresa não resolve nada e tudo são palavras ao vento”, prossegue o parlamentar.
Torrinho encerrou a fala dizendo que vai continuar cobrando a Equatorial “até a dignidade dos consumidores seja restaurada” e tenha o direito a um serviço básico, que é a energia elétrica, garantido. “Inadmissível que falhe num serviço que é tão carpo para o povo paraense, com a desculpa de perdas por ligações clandestinas e que não podem justificar o descaso que penaliza justamente aqueles que estão em conformidade. A responsabilidade com o povo paraense não é meramente contratual”, concluiu.
A Redação do Fato Regional entrou em contato com a Equatorial Pará e aguarda um retorno sobre as denúncias de Torrinho.
(Da Redação do Fato Regional)
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