quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Idosa taca fogo na própria casa, em Xinguara, após conflito familiar

Foi o segundo incêndio em menos de 48 horas, em Xinguara. O município, assim como vários outros na região Sul do Pará, ainda não tem um grupamento do Corpo de Bombeiros, cabendo à Polícia Militar, prefeitura e população combater incêndios. A construção do quartel já foi autorizada pelo Governo do Estado. A mulher foi conduzida á delegacia pelos riscos provocados.
O incêndio teria sido provocado pela própria dona do imóvel, que confessou o ato e apresentou diversas versões e razões à PM e à PC (Foto: 17º BPM)

Um conflito familiar levou uma mulher idosa a incendiar a própria casa, em  Xinguara, no Sul do Pará. O caso ocorreu na noite desta segunda-feira (3), no setor Itamaraty. Foi o segundo incêndio, em menos de 48 horas, ocorrido no município. E assim como muitos da região, ainda não possui um grupamento do Corpo de Bombeiros. Coube a agentes do 17º Batalhão de Polícia Militar, prefeitura (com carro-pipa) e voluntários combater as chamas. Ninguém se machucou.

A dona da casa confessou o crime. As motivações do conflito familiar, no entanto, são várias e não parecem confiáveis por terem múltiplas versões da idosa. O Fato Regional, assim como outros veículos da imprensa local, teve acesso a essas várias versões e vai se abster de divulgá-las, pois indicam uma situação muito íntima da família. Em meio ao combate às chamas, os policiais ajudaram no resgate de uma papagaio que ficou no imóvel.

Mais uma vez, coube à PM o combate a um incêndio, enquanto o grupamento dos bombeiros de Xinguara não é entregue (Foto: 17º BPM)

No dia 26 de fevereiro, o governador Helder Barbalho (MDB) assinou a ordem de serviço para construção de um quartel do Corpo de Bombeiros em Xinguara. O ato contou com a presença do deputado Torrinho (MDB), que junto à prefeitura foi um dos articuladores para que o grupamento fosse instalado. Também está em andamento a obra do quartel da corporação em São Félix do Xingu.

Diante das complexidades do caso e necessidade de individualização de responsabilidades pelos riscos, a idosa e outros familiares foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Xinguara. Afinal, por se tratar de uma área residencial, o fogo proposital poderia ter se alastrado e atingido outros imóveis. Um dos familiares da mulher é uma pessoa com deficiência e que se locomove por cadeira de rodas, agravando os riscos do ato.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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