A vereadora Adriana Torres (MDB), atual presidente da Câmara Municipal de São Félix do Xingu, foi reeleita com a maior votação da história do município. Foram 1.741 votos e que representaram não só um recorde, mas também o fim de uma curiosa “tradição”: a de que nenhuma pessoa que ocupasse a presidência do parlamento xinguense conseguia se reeleger. Pois ela conseguiu. O próximo passo agora, diz ela, é dar continuidade ao trabalho iniciado e apresentar novas propostas.
Em entrevista exclusiva ao Fato Regional, ela agradeceu aos votos que o povo xinguense deu a ela. E ressaltou seguirá trabalhando em conjunto com todos os vereadores para o desenvolvimento de São Félix do Xingu e qualidade de vida da população. “Eu nunca serei uma vereadora de apoiar o ‘quanto pior, melhor’. Sempre vai ser pelo bem do povo, com trabalho, respeito e harmonia”, disse.
Adriana Torres é filha de João Cleber e sobrinha do deputado Torrinho (MDB). Ou seja, vem de uma família com tradição política. Mas ela trilhou o próprio caminho e assim viu a carreira ser reconhecida, passando de 444 votos na primeira eleição para 1.741. O crescimento também é histórico, já que 292% a mais de votos é um crescimento expressivo e que qualquer pessoa disputando um cargo público eletivo deseja.
“Acredito que fizemos um bom trabalho na gestão passada. Tanto que 9 vereadores se reelegeram. Somos, na nova composição, 10 que seriam da base de meu pai, o atual prefeito. Temos 5 novos que são da base do prefeito eleito. E independente de qualquer coisa, desejo a todos nós, na câmara, um bom trabalho e com a bênção de Deus. Jamais o povo poderia ser prejudicado. Acredito que compromissos e pensamentos como esse que fizeram eu ter essa votação histórica”, comentou a parlamentar.
No atual mandato, Adriana foi eleita e reeleita presidente da Câmara Municipal de São Félix do Xingu. A gestão dela foi premiada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-PA) como transparente padrão Selo Ouro. Entre algumas propostas, ela conseguiu fazer com que a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) reconhecesse a praia do Pedral como patrimônio cultural de natureza imaterial paraense.
“Tivemos ainda a aprovação do projeto que impede pessoas condenadas por crimes no contexto da Lei Maria da Penha de assumir cargo público no município, por concurso ou indicação, e de realizar contratos. E o estabelecimento do cordão girassol para identificação de pessoas e famílias atípicas. Há outras propostas e elaboração e que devem ser apresentadas em 2025. E uma que está caminhando é da proibição de fogos de artifício com estampido, também em respeito às famílias atípicas e animais. Mas tem ainda propostas para saúde, educação, emprego, turismo, esporte… não sou focada em apenas um tema”, avalia Adriana Torres.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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