sábado, 18 de maio de 2024

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Após recusa de Ludhmila Hajjar, Marcelo Queiroga vai assumir o Ministério da Saúde

Pazuello, após pressão política, vai deixar o cargo e iniciou os processos de transição. Ludhmila recusou por questões técnicas, após uma conversa pouco agradável com Bolsonaro sobre armas, aborto, lockdown no nordeste e eleições.
O presidente da SBC, Marcelo Queiroga, deve assumir o Ministério da Saúde. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), por enquanto, é o nome que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), escolheu para assumir o Ministério da Saúde.  Ele aceitou. Com isso, Eduardo Pazuello será o terceiro ministro a deixar pasta. O processo de transição já começou nesta segunda-feira (15), após o anúncio de um balanço do general sobre as próprias ações à frente da saúde pública nacional.

A médica cardiologista Ludhmila Hajjar era uma das principais escolhas, até então, para assumir o ministério. Era favorita de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados. Porém, em reunião neste domingo (14), no Planalto, ela e Bolsonaro se desentenderam após uma conversa que tinha a ver com alinhamento ideológico que análise técnica. O portal Poder 360 apurou que o presidente chegou a questionar Ludhmila de jeito pouco educado: “Você não vai fazer lockdown no Nordeste para me foder e eu depois perder a eleição, né?”.

Ludhmila é a favor de medidas de distanciamento mais rigorosas se necessário e preferiu não se posicionar diretamente sobre cloroquina e o “tratamento precoce”, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já afirmaram ser ineficaz.

Pazuello participou da reunião e teria dito, como apurou o Poder 360, que governadores estavam mentindo sobre a taxa de lotação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e outras estatísticas. A médica não concordou.


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) questionou a cardiologista sobre as opiniões a respeito de aborto e armas. Ela disse não ser simpática a armar a população. E não se manifestou sobre aborto. Ludhmila disse que teve o número de celular divulgado em diversos grupos de WhatsApp pelo Brasil, recebendo diversas mensagens ofensivas e, que foi perseguida em um hotel que estava hospedada. O convite então foi totalmente recusado.

(Da Redação Fato Regional, com informações do Poder 360)