O governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou, nesta segunda (7), um plano estadual de imunização, que deve ser divulgado nos próximos dias. Ele será colocado em prática se o plano nacional apresentar alguma dificuldade ao estado. Ele participou do encontro desta terça (8) e disse que a liderança do Ministério da Saúde será respeitada na campanha. Por outro lado, na garantia das medidas locais, Helder foi a São Paulo, assinar um protocolo de intenção de compra da vacina CoronaVac.
LEIA TAMBÉM, EM FATO REGIONAL:
ASSISTA: Governador garante que Pará tem plano estadual de vacina contra a covid-19
Anvisa só deve autorizar vacina contra covid-19 no final de fevereiro
Tratamos, ainda pouco, em reunião com o Ministro Pazuello, a equipe do Ministério da Saúde e governadores dos estados brasileiros, sobre a liberação de vacinas e do Plano Estratégico de Imunização contra a COVID-19. pic.twitter.com/bYvmwxRBES
— Helder Barbalho (@helderbarbalho) December 8, 2020
“O Governo Federal tem que liderar o processo de imunização. O Ministério da Saúde deve exercer liderança neste processo. Segundo: não pode haver distinção de vacina. Todas as vacinas que estejam habilitadas para uso, devem ser adquiridas. A população brasileira tem pressa em se vacinar, em se proteger. Todos estaremos trabalhando, de maneira conjunta, para, o quanto antes, garantir a vacinação dos brasileiros”, declarou o governador.
O Instituto Butantan, junto à farmacêutica Sinovac, estão desenvolvendo a vacina CoronaVac, que recebeu amplo apoio do Governo do Estado de São Paulo, que já anunciou que começa a vacina a população paulista a partir de 25 de janeiro. É a vacina que até agora se saiu bem em todos os testes e etapas, com mais de 95% de confiabilidade e os mais leves efeitos colaterais, que se limitaram a um pouco de sonolência e dor no local da aplicação.
Na reunião desta terça, o ministro Eduardo Pazuello elogiou o trabalho do Governo do Pará no combate à pandemia, com hospitais de campanha, policlínicas e reforço nas estruturas hospitalares existentes. O plano nacional ainda deve ser submetido ao Supremo Tribunal Federal (STF).
(Da Redação Fato Regional)
