domingo, 24 de novembro de 2024

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Bioeconomia do Pará pode movimentar US$ 120 bilhões por ano; estado tem tendência de liderar o segmento

Somente em 2022, o Pará exportou US$ 250 milhões em produtos da bioeconomia. O governador Helder Barbalho, presidente do Consórcio Amazônia Legal, está em busca de parcerias que possam fomentar mais esse segmento à economia do estado
A bioeconomia do Pará tem várias possíveis frentes devido à biodiversidade amazônica (Foto: Pedro Guerreiro / Agência Pará / Arquivo / Imagem Ilustrativa)

Projeções do Governo do Pará mostram que o estado pode ser o líder nacional no segmento da bioeconomia, com movimentação anual de US$ 120 bilhões — ou mais de R$ 586 milhões na cotação do dólar de R$ 4,89 desta sexta-feira (11). Essa é uma das metas do governador Helder Barbalho (MDB), anunciadas na noite desta quinta-feira (10), no encontro internacional “Inovação, Finanças & Natureza”, em Belém.

Os dados constam no Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio), apresentado pelo Governo do Pará na COP 27, em 2022, no Egito. O encontro desta quinta-feira foi um desdobramento dos eventos “Diálogos Amazônicos” e “Cúpula da Amazônia”. Novamente, a capital paraense reuniu representantes de diversos países, além de empresas, instituições de pesquisa e comunidades tradicionais.

Helder, presidente do Consórcio Amazônia Legal (CAL), destacou que as duas principais estratégias para atingir essas metas são combater crimes ambientais e fazer com que haja mais floresta viva. Para isso, serão necessários investimentos em tecnologia e conhecimento para a construção da sustentabilidade ambiental, econômica e social.

O governador Helder Barbalho destacou o potencial produtivo da bioeconomia paraense diante de representantes de vários países, empresas, institutos de pesquisa e povos tradicionais (Foto: Alex Ribeiro / Agência Pará)

“Sem fiscalização e combate à ilegalidade, não vai em frente; mas só isso não basta. Temos 6 milhões de áreas antropizadas, o segundo maior rebanho bovino do Brasil, a maior cultura de cacau, açaí, mandioca, pimenta-do-reino e de palma. Este mesmo estado deve aparecer este ano no balanço minerário brasileiro como a mais importante província minerária do país. Somos um mosaico”, destacou Helder.

Por fim, o governador destacou que em 2022, a exportação de produtos da bioeconomia movimentou cerca de US$ 250 milhões. “Queremos ser líder de bioeconomia do Brasil, sendo também o estado da mineração legal e combatendo a ilegal. Ser protagonista na produção alimentar mudando a chave, ficando na produção intensiva sem derrubar árvore para ser produtor de grãos e proteína animal. É preciso mudar o raciocínio”, concluiu.

(Da Redação do Fato Regional)


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