O Governo do Pará e o Governo Federal firmaram um convênio, na manhã desta segunda-feira (2), que vai unir os recursos do programa de habitação estadual “Sua Casa” com o “Minha Casa, Minha Vida”. E ainda, vai integrar os serviços da Caixa — que só está em 50 dos 144 municípios — com o Banpará, presente em todo o estado. A proposta é garantir ainda mais acesso ao programa habitacional do governo Lula (PT), arcando com valores de entrada.
Regulamentado pelo Decreto n° 4.156/2024, o Governo do Pará passa a arcar com o subsídio de R$ 20 mil por unidade habitacional do “Minha Casa, Minha Vida” para famílias com renda de até 4 salários mínimos; e o valor de R$ 15 mil para famílias com renda de até 7 salários mínimos.
“As famílias têm o dinheiro para pagar a parcela do ‘Minha Casa, Minha Vida’ porque a parcela, às vezes, é menor do que as famílias já pagam de aluguel. Essas famílias não conseguem ter o dinheiro da entrada; esse é o problema. Com essa união que nós estamos fazendo aqui, vamos poder facilitar o acesso ao benefício”, comentou o ministro das Cidades, Jader Filho.
Para o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Fernandes, o convênio estabelece uma relação de “ganha-ganha”, “…não só pelo aspecto do programa habitacional que atende a todo o Estado do Pará, mas por outros serviços bancários que serão disponibilizados. São serviços que irão atender à população do Pará, que hoje vai contar também com quase 200 agências do Banpará”.
“Com este acordo nós, temos convicção de que o número de pessoas que estarão sendo contempladas pelo programa será ampliado, permitindo uma unidade habitacional de melhor qualidade, com justiça social para a população e, por outro lado, uma mensagem à construção civil, já que com este suporte, com este subsídio, nós estaremos garantindo uma maior aderência, um maior nível de interesse por parte das empresas que estão construindo os conjuntos habitacionais, o que gira o mercado da construção civil e da geração de emprego a partir da construção civil”, declarou o governador Helder Barbalho.
Na avaliação da presidente do Banpará, Ruth Mello, o acordo é histórico. “A partir de agora, a população de municípios que não têm unidades da Caixa Econômica poderá usar as unidades do Banpará para fazer os seus saques. Ou seja, a população carente, que não tem condições de sair do município, não irá gastar para ir fazer os seus saques em outras cidades”, reiterou.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Pará)
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