domingo, 19 de maio de 2024

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CPI do 8 de Janeiro ouve Marília Alencar, ex-subsecretária de Inteligência DF que mapeou eleitores de Lula e tentou formatar celular antes de entregar à PF

A delegada federal Marília Alencar afirma que a inteligência não falhou ao identificar movimentação de grupos extremistas que tentaram dar um golpe de estado no dia 8 de janeiro
Marília Alencar já foi ouvida na CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal e disse ter enviado informações sobre a movimentação em Brasília às autoridades (Foto: Silvio Abdon / CLDF)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro ouve a ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), Marília Ferreira Alencar, nesta terça-feira (12). Ela estava no cargo no dia dos ataques e era ligada ao ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, que foi titular da SSP-DF.

Marília Alencar já foi ouvida na CPI que investiga a tentativa de golpe feita pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. O nome dela surgiu algumas vezes ao longo de depoimentos tomados pelos parlamentares. Uma das ações dela, enquanto trabalhou com Anderson Torres no Ministério da Justiça, teria sido mapear locais onde Lula teve mais votos no primeiro turno das eleições de 2022.

A Polícia Federal tomou depoimento de Marília Alencar e cumpriu mandados de busca e apreensão. A PF também confirmou que a investigada teria tentado formatar o celular dela antes de entregar às autoridades. Para a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), a oitiva da ex-subsecretária pode trazer informações relevantes.

A justificativa do requerimento para a oitiva, assinado pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) — ambos da oposição ao governo Lula —, aponta que a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal chegou ao fim depois de 23 dias. E que o interventor exonerou nove agentes de segurança nomeados em cargos da secretaria. Entre eles, Marília Alencar.

Para o senador Eduardo Girão (Novo-CE), também autor de requerimento e da oposição a Lula, acredita que como responsável pela área de Inteligência da Segurança Pública do DF, Marília tinha acesso aos relatórios de inteligência do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), “…dispondo de dados diários que acompanham a evolução dos acontecimentos que possibilitam assessorar o governo do DF”.

(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Senado)


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