quarta-feira, 3 de julho de 2024

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Crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2024 projeta Brasil como a 8ª maior economia do mundo

Um dos principais fatores para o crescimento de 0,8% do PIB no primeiro trimestre de 2024, segundo melhor resultado do governo Lula desde os 0,9% do segundo trimestre de 2023, foi o aumento do consumo das famílias, indicando uma recuperação do poder de compra. O setor de serviços foi um dos que mais aumentou os índices brasileiros.
O consumo das famílias foi um dos principais fatores que contribuíram para o crescimento do PIB do Brasil no primeiro trimestre de 2024 e colocasse o Brasil na posição de 8ª maior economia do mundo (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil / Imagem Ilustrativa)

O Produto Interno Bruto — PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — do primeiro primeiro trimestre de 2024 cresceu 0,8%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrando um bom desempenho da economia, comparado com o último trimestre do ano passado. Os índices foram potencializados por aumento do consumo das famílias (4,4%) e crescimento do setor de serviços (2,8%).

“O PIB avançou no primeiro trimestre deste ano puxado por maior consumo das famílias e serviços. Outra boa notícia é que, segundo a previsão do FMI [Fundo Monetário Internacional], o Brasil subirá mais uma posição, chegando a 8º PIB mundial. Mais uma prova de que estamos no rumo certo”, afirmou o presidente Lula (PT), nas redes sociais. No acumulado de 12 meses, o crescimento da economia soma 2,5%. Em valores correntes, o PIB chega a R$ 2,7 trilhões..

Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, ou seja, os três últimos meses de 2023, a alta de 0,8% do PIB em 2024 representa uma retomada, após o recuo de 0,1% registrado no fim do ano passado. O resultado de 0,8% é o maior desde o segundo trimestre de 2023, quando a economia cresceu 0,9%.

Por nota, o Ministério da Fazenda diz que o resultado foi influenciado pelo crescimento acima do esperado do PIB de serviços, repercutindo a expansão da massa de rendimentos, das concessões de crédito e o pagamento de precatórios. A indústria teve crescimento de 3%. O agro foi o único setor que apresentou uma queda de 3%, mas devido a fatores como  mudanças climáticas. Mais especificamente, a pecuária está avançando, mas a agricultura tem peso maior.

“O resultado veio acima da mediana das previsões de mercado e em linha com a projeção da Secretaria de Política Econômica (…) Avanços expressivos foram verificados para atividades de informação e comunicação e imobiliárias, para o comércio, para os transportes e para outras atividades de serviços, relacionadas a serviços prestados às famílias”, comunicou a pasta.

O comunicado destaca que, dentre os países que compõem o G20 e que já divulgaram o resultado do PIB do período, o Brasil ocupa a 5ª colocação na margem, a 8ª colocação na comparação interanual e a 7ª melhor posição no acumulado em quatro trimestres. Turquia (2,4%), China (1,6%), Arábia Saudita (1,3%) e Coreia do Sul (1,3%) lideram o ranking na margem, com ajuste sazonal. O G20 é formado pelos ministros de Finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Africana e a União Europeia.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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