O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello deveria ser ouvido na CPI da Pandemia do Senado nesta quarta-feira (5). Porém, em cima da hora, o general disse que teve contato com dois assessores que estavam com covid-19 e por isso não poderia comparecer. O depoimento foi remarcado para o próximo dia 19, após o período recomendado de distanciamento social para estes casos. A oitiva dele é um das mais aguardadas, já que foi o ministro que mais ficou no cargo, desde o início da pandemia.
Com o adiamento, a comissão parlamentar de inquérito focou no depoimento do primeiro ministro da Saúde de Jair Bolsonaro (sem partido), Luiz Henrique Mandetta. Foram quase oito horas de depoimento e com revelações graves sobre os bastidores da gestão de crise da pandemia de covid-19 durante o primeiro pico.
Mandetta revela que Governo Federal tentou forçar covid-19 na bula da cloroquina – Fato Regional
Para esta quarta-feira (5) então ficou marcado o depoimento de Nelson Teich, que ficou cerca de um mês à frente do Ministério da Saúde, após a demissão de Mandetta. Ele foi, publicamente, desautorizado e humilhado por Bolsonaro várias vezes até entregar o cargo.
Na quinta-feira (6) o depoimento deve ser o de Antônio Barra Torres, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
(Da Redação Fato Regional)
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