O deputado estadual Torrinho Torres (Podemos) propõe que o prazo para recontratação de professores temporários no Pará seja reduzido em 50%: dos atuais seis meses para 90 dias. A mudança seria diretamente na lei complementar estadual nº 07/1991, que estabelece esse prazo mínimo após o fim do contrato. A proposta foi apresentada pelo parlamentar nesta terça-feira (10), na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). A mudança requer sanção do governador Helder Barbalho (MDB).
“Como garantir a continuidade da educação com qualidade e sem interrupções? Hoje, pela lei, os contratos celebrados entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e mais de 2 mil professores da educação básica precisa ter esse tempo de seis meses. Então já protocolizamos a proposta de alteração desse prazo para permitir nossos professores possam voltar a trabalhar mais rapidamente, garantindo que nossos alunos não fiquem sem aulas”, justificou Torrinho.
O parlamentar pediu análise do secretário titular da Seduc, Rossieli Soares, e de Helder Barbalho. “Nosso governador não mede esforços e investimentos quando se trata da educação do nosso estado. E não há futuro sem garantir a educação dos nossos estudantes e a valorização dos nossos professores”, disse o deputado.
Crise da pecuária e os efeitos na 16ª Expoxingu, em São Félix do Xingu
Ainda no discurso desta terça-feira, Torrinho falou sobre a visita a São Félix do Xingu, no sul do Pará, e participação na 16ª Expoxingu. Na avaliação dele, a região está triste e vivendo sob uma reação em cadeia provocada pela crise da pecuária e tensão na Extensão Apyterewa. Ele assegurou que vai continuar trabalhando para encontrar soluções, em Brasília e junto aos governos estadual e federal, para mitigar os efeitos.
“Triste ver a diminuição do público na Expoxingu e no consumo na minha terra, São Félix do Xingu. Na região, quando a pecuária vai mal, o consumo, empregos e mercado como um todo são abalados. Graças à ação rápida do nosso governador Helder e de nossa bancada federal, pudemos garantir a renegociação de dívidas do produtores e linhas de crédito. E para a Apyterewa, garantimos o prazo até 31 de outubro para fim da operação. Mas vamos continuar em Brasília em busca de garantias de direitos mais significativos”, concluiu Torrinho.
(Da Redação do Fato Regional)
LEIA MAIS, NO FATO REGIONAL:
- Produtores de cacau de São Félix do Xingu recebem capacitação sobre produção sustentável
- Prefeitura de Santana do Araguaia decreta luto após 2 crianças morrerem atingidas por raio
- Sindicato Rural de Tucumã e Ourilândia promove leilão com mil animais neste sábado (14); expectativa é de R$ 1,5 milhão em negócios
- Inscrições para a 1ª Cavalgada Municipal de Ourilândia do Norte estão abertas até 30 de outubro