domingo, 19 de maio de 2024

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Deputado Torrinho recebe denúncias de que agentes federais estariam impedindo a entrada de alimentos na Apyterewa

O deputado estadual confirmou que vai verificar as denúncias in loco, na próxima terça-feira (17), junto com a Comissão de Direitos Humanos da Alepa e reforçou que prazo para a saída da área é 31 de outubro
A Extensão Apyterewa está em processo de desintrusão para retirada de cerca de 2 mil famílias da área que será destinada à vivência dos indígenas da etnia Parakanã (Foto: Comunicação Desintrusão TIATB)

O deputado estadual Torrinho Torres (Podemos) recebeu denúncias de que os agentes federais que estão na operação de desintrusão da Apyterewa, em São Félix do Xingu, no sul do Pará, estariam impedindo a entrada de alimentos às famílias que ainda estão na área. Na próxima terça-feira (17), o parlamentar vai visitar os moradores que estão sendo expulsos da localidade, junto com a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa).

A situação foi relatada pelo parlamentar em um vídeo divulgado nas redes sociais, na tarde desta sexta-feira (13). Na publicação, Torrinho reforça que a operação deve seguir até o dia 31 deste mês. Logo, não haveria razão para que os agentes estivessem impedindo a entrada de alimentos ou água nas vilas da Extensão Apyterewa. Ele afirma que essa é uma das muitas denúncias de violações de direitos humanos das quais tomou conhecimento.

“Matar criança e adulto de fome. Já li e reli a decisão judicial que determinou a desintrusão da Apyterewa e não encontrei nenhuma cláusula que determinasse isso ou o impedimento da entrada de alimentos na área. Estou recebendo vários áudios e vídeos falando desse problema. São brasileiros contra brasileiros e com isso não posso concordar. Vamos conversar não só com a comunidade na terça, com trabalhadores e moradores, mas também com as forças de segurança sobre esse problema inadmissível. Como tem prazo até dia 31 se dia 13 já não permitem a entrada de alimento na área?”, questionou o deputado.

Há quase uma semana a Redação do Fato Regional tem procurado a Secretaria-Geral da Presidência da República, a Funai e o gabinete de comunicação da operação “Desintrusão TIATB” e não tem recebido retorno de demandas apresentadas e pedidos de posicionamento. A operação segue até o dia 31 de outubro para a saída voluntária de cerca de 2 mil famílias que estão na área há décadas.

(Da Redação do Fato Regional)


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