sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Flávio Dino e Paulo Gonet são aprovados pelo Senado após 10 horas de sabatina

Paulo Gonet teve uma aprovação tranquila, mas Dino, que tem muitos opositores no Senado, teve uma das taxas de rejeição mais altas da história das sabatinas e votações
Flávio Dino vai ocupar o cargo de ministro por até 20 anos após uma apertada aprovação no Senado (Foto: Roque de Sá / Agência Senado)

Após 10 horas de sabatina conjunta, o Senado aprovou, nesta quarta-feira (13), as duas indicação do presidente Lula (PT) para ocupar altos cargos da República: Flávio Dino para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e Paulo Gonet para procurador-geral da República. O atual ministro da Justiça e Segurança Pública e um dos novos alvo da direita brasileira, no entanto, não teve uma votação fácil: foram 17 votos a favor e 10 contrários na CCJ e 47 a 31 no plenário.


Para a direita brasileira, Paulo Gonet é um bom nome porque, em tese, tem posicionamentos alinhados às pautas e ideias conservadoras e liberais, Dino não é tão bem visto por ser comunista declarado e cristão convicto, um perfil considerado contraditório por quem não entende o que comunismo realmente seja. Alvo de ataques constantes e sucessivas convocações ao Congresso Nacional, ele costuma responder a parlamentares com tom professoral e é tido como “debochado”.

ASSISTA NA ÍNTEGRA A SABATINA CONJUNTA DE FLÁVIO DINO E PAULO GONET:

Dino é indicado por Lula para ocupar a vaga deixada pela ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). Lula já indicou ao STF Cristiano Zanin, que foi advogado dele durante o processo da operação Lava-Jato e o nome foi aprovado. Assim como Gonet, foi um candidato criticado pela base aliada por ter ideias conservadoras e alinhadas à direita.

Aos 55 anos, Flávio Dino já foi juiz federal, presidente da Embratur, deputado federal (dois mandatos), governador do Maranhão (dois mandatos), senador e ministro da Justiça e Segurança Pública.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)

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