sábado, 5 de outubro de 2024

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Funcionários da Dínamo, prestadora de serviços da Equatorial, entram em greve no sul do Pará

A greve ocorre menos de três meses após a Equatorial Pará ter sido autorizada pela Aneel a reajustar a conta de energia no estado. A distribuidora diz estar ciente da greve e buscando diálogo para não prejudicar a população.
Mobilizações de funcionários da Dínamo ocorrem nas sedes de Marabá e Redenção, com adesão média de 200 trabalhadores (Foto: Notícia Mil Grau / Instagram)

Os funcionários da Dínamo Engenharia, empresa prestadora de serviços da Equatorial, entraram em greve no sul do Pará. O movimento foi deflagrado nesta segunda-feira (6), com mobilização nas sedes de Redenção e Marabá. Cerca de 200 trabalhadores aderiram à greve e vários serviços foram paralisados. A greve ocorre em menos de três meses após um reajuste ser aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e aplicado pela distribuidora no estado.

Os trabalhadores buscam o pagamento de férias atrasadas e regularização das férias — há funcionários com até quatro férias vencidas, como aponta o comando de greve —, pagamento de FGTS, pagamento de horas extras e pagamento de adicionais por sobreaviso. Há outras questões que envolvem condições de trabalho. Toda a área das regiões sul e sudeste do Pará estão sob alerta de tempestades que podem colocar em risco a rede de energia elétrica.

Por nota, a Equatorial Pará informou que “…tomou conhecimento da paralisação dos colaboradores da prestadora de serviços, Dínamo Engenharia, na manhã desta segunda-feira, 6. A Distribuidora reforça que a empresa parceira está buscando dialogar com a liderança da manifestação para analisar a pauta de reivindicação e acrescenta que seu plano de trabalho será contínuo para que não haja qualquer prejuízo na prestação de serviços aos clientes”.

No dia 15 de agosto, a Aneel aprovou e autorizou um reajuste de tarifa de energia elétrica do Pará: em média, 11,07%. A média é extraída do aumento de 9,89% para consumidores de baixa tensão e 15,79% para alta tensão. O Pará paga, atualmente, a energia elétrica mais cara do Brasil, como aponta o Governo do Estado. O reajuste médio seria de 16%, mas após intervenção do governo Helder Barbalho (MDB), o aumento foi menor.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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