segunda-feira, 6 de maio de 2024

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Gado, soja, mandioca e cacau colocam Pará no topo da agropecuária do Norte do Brasil

São Félix do Xingu, Paragominas e Tucumã, no sul do Pará, são os principais responsáveis por colocar o estado no destaque regional e nacional de produtos agropecuários
Pará tem o quarto maior rebanho bovino do país e São Félix do Xingu é maior município produtor (Foto: Bruno Cecim / Agência Pará / Arquivo)

Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) mostram que o Pará é o principal produtor agropecuário do norte do Brasil. O valor bruto da produção agropecuária (VBP) do estado chegou a R$ 28 bilhões. A pecuária bovina corresponde a 37% dos negócios paraenses. A soja, a mandioca e o cacau vêm logo em seguida. O sul do estado tem uma forte influência nessa economia com três municípios.

Nos quatro últimos trimestres, o destaque do VBP na pecuária foram os bovinos, chegando a R$ 10 bilhões, no qual São Félix do Xingu é o destaque por ter o maior rebanho do Brasil. O segundo maior VBP foi a soja, de mais de R$ 6 bilhões, com destaque para Paragominas. A mandioca (R$ 3,6 bilhões) teve destaque com a cidade do Acará. Por fim, o cacau (R$ 1,9 bilhão) foi impulsionada por Tucumã.

José Garcia Gasques, coordenador-geral de políticas e informação do Ministério da Agricultura, explica que a pecuária bovina e aviária são os setores de maior destaque.

“A pecuária bovina representa quase 90% do valor da pecuária no estado do Pará, essa média é maior que a média brasileira média brasileira. O último produto que está ficando importante, por causa do crescimento do estado, já que o nível de renda do estado está aumentando, é o frango”, comentou José Garcia.

Analistas apontam que o Pará tem algumas vantagens competitivas, como uma boa área de pastagem o ano inteiro, devido ao clima que tem poucas variações. Os dados do Mapa podem gerar novos negócios e isso abre oportunidade para investimentos públicos e privados. A partir de projetos de infraestrutura e logística, o estado pode ganhar ainda mais destaque não só regional, mas também nacional na agropecupária.

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(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações do Brasil 61)

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