quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Golpistas tentaram cometer 6 fraudes por minuto no Brasil em abril, mostra pesquisa; Pará está em 12ª posição no ranking

Os principais alvos dos criminosos foram pessoas adultas entre 36 e 50 anos. Somente em abril, foram mais 232 mil fraudes no Brasil, como mostra o levantamento da Serasa Experian
Muitas fraudes têm a ver com sistemas de pagamento (Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil / Imagem Ilustrativa)

Em abril, os brasileiros sofreram uma tentativa de golpe a cada 11 segundos, ou quase 6 por minuto. Os dados, do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, mostram um total de 232.478 crimes contra consumidores e empresas. De todos os estados, o Pará se encontra na 12ª posição, com mais de 5,3 mil golpes. Os números sofreram uma queda de 14,8% em relação a março e 22,2% comparados a abril de 2022.

“As tentativas de fraude estão cada vez mais popularizadas, fazendo com que os consumidores e empresas estejam mais atentos sobre os tipos de golpe que podem sofrer em ambientes digitais. Isso pode explicar a queda nas tentativas, mas, ainda assim, é necessário redobrar a atenção e investir em formas de combatê-las”, declara o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

O segmento favorito dos criminosos para aplicar golpes em abril foi o de “Bancos e Cartões” (46,4%). O executivo explica que isso é devido ao avanço tecnológico que garante um ganho financeiro rápido aos golpistas, em função das transações serem instantâneas. Em seguida no ranking ficou o setor de “Serviços” (26,8%), “Financeiras” (20,9%), “Varejo” (4,7%) e “Telefonia” (1,4%).

Ainda no estudo, em abril de 2023, os adultos com idades entre 36 e 50 anos foram os alvos principais dos golpistas, com 36,6% de incidência. Em seguida foram aqueles com 26 a 35 anos (27,5%), 51 a 60 anos (14,2%), jovens de até 25 anos (10,9%) e idosos acima dos 60 anos (10,8%).

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Veja os estados com maior incidência de fraudes (Arte: Serasa Experian)

Veja dicas para se proteger das fraudes

Consumidores:

• Garanta que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;

• Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar coletar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;

• Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;

• Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;

• Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;

• Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;

• Inclua suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;

• Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

Empresas:

• Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas estão cada vez mais investindo em novos métodos de soluções antifraude e tecnologias sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada. A Serasa Experian, por exemplo, tem soluções modulares inteligentes e um time de especialistas que possibilitam oferecer uma experiência segura e sem atrito ao cliente final. Com combinação de dados, analytics e soluções automatizadas, as empresas podem expandir os negócios com segurança.

• Conte com plataformas de pagamento online. A empresa que deseja atuar de forma online, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção com os pagamentos. É preciso adotar uma sistemática que alie rapidez no processamento das transações à segurança;

• Faça a análise de compras mais caras. Outra prática que pode reduzir bastante o risco de fraude online é a análise das compras. Sempre que a empresa se deparar com um pedido de alto valor, por exemplo, é necessário dedicar uma atenção especial, verificando de forma mais detalhada o cliente e os dados informados. Uma forma de garantir a segurança desse tipo de transação é realizando um contato prévio por e-mail ou telefone para confirmar dados ou a própria compra. Embora esse tipo de avaliação possa tornar o processo de venda mais longo, ele é essencial para resguardar o seu negócio contra fraudes;

• Verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra estratégia para reduzir os riscos na hora de vender. A confirmação cadastral pode facilmente identificar tentativas de fraudes, sinalizando situações suspeitas, como divergências de dados do cliente com as que constam de outras bases de dados confiáveis;

• Consulte o perfil do seu cliente. Quando a empresa é capaz de avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ, os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo, fica muito mais fácil e seguro avaliar os riscos de uma operação.


(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)

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