sábado, 18 de maio de 2024

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Instituto Evandro Chagas é alvo de operação da PF por fraude em licitação; um suspeito foi preso

A fraude envolveu cerca de R$ 20 milhões. Na casa de um dos alvos da operação 'Typanosoma cruzi', foram encontradas armas com registro vencido e uma em situação ilegal
Dois mandados foram cumpridos em empresas e um na casa de um investigado que foi preso por posse ilegal de armas. Os alvos teriam se beneficiado da licitação supostamente fraudulenta (Foto: Polícia Federal)

O Instituto Evandro Chagas (IEC) — uma das mais respeitadas instituições de pesquisa do Brasil e do mundo — foi alvo da operação “Trypanosoma cruzi“, da Polícia Federal. As investigações começaram em 2019 e apontam fraude em licitação no valor de cerca de R$ 20 milhões. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Belém, nesta sexta-feira (15). Uma pessoa foi presa em flagrante.

Os mandados foram cumpridos em duas empresas e uma casa, onde foram apreendidos celulares, computador e documentos. Em um dos endereços, foram encontradas três armas de fogo: duas com registro vencido e uma ilegalmente. O investigado que possuía as armas – calibres 38, 380 e 9 milímetros — foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal no Pará, onde foi autuado em flagrante.

Pelas investigações, foi verificado um possível esquema de corrupção entre servidores do Instituto Evandro Chagas, do Pará, e uma empresa com sede no Ceará. Os crimes de corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro podem chegar a 26 anos de reclusão. O nome da operação, “Trypanosoma cruzi“, é uma alusão ao protozoário que causa a doença de Chagas.

“Com o apoio técnico da Controladoria Geral da União (CGU) e a realização de investigações, foram constatados fortes indícios de direcionamento à empresa vencedora da licitação, bem como a evolução patrimonial incomum por parte dos investigados. A licitação realizada pelo Instituto Evandro Chagas foi no valor de R$ 18.919.596,47, e, segundo os elementos de informação existentes no inquérito policial, cerca de 10% desse valor foi utilizado para o pagamento de propina”, diz nota da PF.

(Da Redação do Fato Regional)


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