Na noite deste domingo (18), Eloá, de apenas 3 anos, foi vítima de um estupro de vulnerável e afogamento, em Vitória do Xingu, no Sudoeste do Pará. Na tarde desta segunda-feira (19), a família recebeu a notícia que apenas agravou a revolta e angústia: a menina morreu, enquanto a equipe médica do Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, tentava de tudo para salvá-la. Willian Moura, principal suspeito e que teria confessado o crime, está preso.
Veja imagens da revolta de cidadãos revoltados em Vitória do Xingu, querendo espancá-lo:
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À Polícia Civil, familiares de Eloá disseram que, por volta de 17h, a mãe havia saído para comprar lanche para a bebê. O pai dela ficou em casa e estaria dormindo. Quando a mulher voltou, não encontrou a filha e começou a procurar. Willian, que é vizinho da família, é que teria dito tê-la encontrado num balde e se afogando. Desesperados, os pais pediram socorro e levaram a bebê para o Hospital Municipal de em Vitória do Xingu.
No hospital, ainda na avaliação, os médicos apontaram que não se tratava apenas de um afogamento. A menina havia sido estuprada. Foi quando a família acionou a polícia e Willian foi apontado como suspeito. Ele foi detido e teria confessado o crime. Revoltada, a população tentou invadir a Delegacia e fazer justiça com as próprias mãos.
Devido à gravidade do quadro, ela foi transferida para o HRPT, onde ficou internada até que a morte foi comunicada. Os familiares confirmaram a morte da criança. A PC aguarda laudos sobre a criança e também sobre supostos transtornos mentais de Willian. O caso, por envolver uma criança, corre em sigilo.
Willian segue preso por suspeita de estupro de vulnerável e homicídio qualificado. O Fato Regional respeita o princípio da presunção de inocência e sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório. Pelo processo legal, ele por ora é considerado suspeito até que o Ministério Público ofereça denúncia ao Poder Judiciário.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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