quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Minerva Foods aguarda análise de autoridades para dar destino à planta da Marfrig em Tucumã

A antiga planta da Marfrig em Tucumã fechou em 2020 e nunca mais retomou as atividades. Após a compra do frigorífico pela Minerva Foods, ainda não há prazo ou perspectiva de quando a planta voltará a funcionar
As operações da Marfrig em Tucumã foram suspensa em 2020 e a Minerva Foods, que comprou as operações da empresa, aguarda a conclusão da operação para dar um destino à planta (Foto: Wesley Costa / Fato Regional)

A antiga planta da Marfrig em Tucumã, no sul do Pará, permanece sem previsão para voltar a funcionar. As atividades foram suspensas em 2020, devido a um reposicionamento da empresa. Posteriormente, as operações do frigorífico foram compradas pela gigante do setor de carne bovina e exportação de boi vivo Minerva Foods, em agosto deste ano, por R$ 7,5 bilhões. Toda a transação está em análise de autoridades concorrenciais.

Justamente por conta dessa análise da transação — não muito diferente das operações da Nestlé na compra da Garoto, da Brasil Cacau e da Kopenhagen —, a assessoria de imprensa da Minerva Foods não informou ao Fato Regional qualquer estimativa de prazo para retomada das operações de Tucumã ou de qualquer outra unidade da Marfrig adquirida na compra, que somou 45 unidades espalhadas pelo Brasil, Chile, Paraguai, Argentina, Uruguai, Colômbia e Austrália.

Com a compra das operações da Marfrig, a Minerva Foods aumentou em 44% da capacidade de produção e pode chegar à receita líquida de R$ 50 bilhões (Foto: Divulgação)

 

Por nota enviada à Redação do Fato Regional, a Minerva Foods informou: “A transação para aquisição das plantas de abate e desossa de bovinos e ovinos da Marfrig na América do Sul está sujeita à análise e aprovação das autoridades concorrenciais”. E somente isso, de forma bem direta. Na data da compra das operações, a Minerva divulgou que poderia ampliar a capacidade de produção em 44%, passando de 29 mil cabeças de gado por dia para mais de 42 mil. A receita líquida estimada chega a R$ 50 bilhões.

Em Tucumã, a planta da Marfrig era operada por 750 funcionários, em 2020. À época, a suspensão das atividades causou muita preocupação ao município, que solicitou apoio ao Governo do Pará e ao Ministério da Agricultura e da Pecuária (Mapa) para conter a crise que seria gerada com o desemprego. Desde então, a planta tem ficado abandonada e na memória do povo tucumaense, aguardando a retomada e todas as receitas que podem ser geradas ao Estado e à prefeitura.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional. Reprodução somente mediante autorização)


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