sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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‘Minha Casa, Minha Vida’ pode reduzir ou zerar valor da entrada de imóveis; autônomos terão comprovação de renda facilitada

Informação foi do ministro Jader Filho, que também sinalizou a possibilidade de facilitar a comprovação de renda para profissionais autônomos que não fazem financiamentos pelo FGTS
O ministro das Cidades, Jader Filho, durante entrevista no programa Bom Dia, Ministro, nos estúdios da EBC. (Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil)

O programa “Minha Casa, Minha Vida” pode ter mais uma grande mudança: a redução ou até isenção do valor de entrada do imóvel. A informação foi do ministro das Cidades, Jader Filho, no programa “Bom dia, ministro”, Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Jader Filho explicou que essa mudança pode ser viável com o aumento do subsídio do Governo Federal e parceria com Estados e municípios.
Na entrevista, ele disse que a principal dificuldade da população é justamente a entrada.

“As pessoas geralmente têm o valor da parcela, que é o valor que elas pagam de aluguel. E muita das vezes o aluguel que elas pagam é menor que a parcela que irão pagar. Por isso aumentamos o subsídio do governo federal, que desde 2017 não tinha atualização, e diminuímos as taxas de juros”, explicou o ministro.

Na nova fase do “Minha Casa, Minha Vida”, houve aumento no subsídio para compra do imóvel pelo FGTS de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil. O valor varia pelas faixas de renda e outros critérios. Na faixa 3, as taxas de juros passarão a 7,66% ao ano para cotistas do Fundo, enquanto profissionais não cotistas terão juros de 8,16%.

Outra mudança avaliada pelo ministro e divulgada durante o programa da EBC foi a facilitação de comprovação de renda para profissionais autônomos. Para participar do programa é preciso comprovar a renda mensal, algo complicado para profissionais sem carteira assinada. O Governo está avaliando como flexibilizar essas regras.

Catadores de materiais recicláveis, motoristas de aplicativos e vendedores ambulantes estão entre as categorias citadas e que podem ter dificuldade para comprovar rendimentos. No Brasil, estima-se que 38,8 milhões de pessoas estavam na informalidade em 2022, o que representava 39,6% da população economicamente ativa.


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(Da Redação do Fato Regional)