quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Ministério da Saúde anuncia distribuição de 14 milhões de testes rápidos de covid

Segundo o ministro, não está sendo observado, no país, “aumento proporcional no número de óbitos”, por conta da doença.
Crédito: Myke Sena/MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que nos próximos 15 dias serão distribuídos 14 milhões de testes rápidos de antígenos. Ele também declarou que acredita que o avanço da covid-19 no Brasil dever ter desempenho similar ao de alguns países europeus, apresentando aumento de casos mas sem aumentos significativos no número de óbitos, em termos proporcionais.: “Em janeiro vamos distribuir 40 milhões de testes rápidos de antígenos. Destes, 14 milhões nos próximos 15 dias. É necessário que tenhamos novamente o empenho dos municípios para fazerem essa testagem na atenção primária e enviar esses resultados ao Ministério da Saúde, para que tenhamos visão da evolução da pandemia”, disse Queiroga hoje, 10, ao chegar no ministério.

Segundo o ministro, não está sendo observado, no país, “aumento proporcional no número de óbitos”, por conta da doença. Nesse sentido, acrescentou, o Brasil deverá ter, “desempenho semelhante ao que ocorre em países da Europa como Espanha, Reino Unido e França, onde houve incremento de casos mas não houve subida de óbitos”, disse. “Mas temos de esperar a evolução da pandemia para termos posição mais definitiva sobre o tema”, acrescentou.

Queiroga destacou que o ministério tem estoques reguladores que garantem o abastecimento de estados e municípios “com aquela capacidade máxima de consumo que houve no pico de pandemia por um período de três meses”. “Temos cenário pandêmico de certa incerteza, em face da variante Ômicron, mas temos a esperança de que não haja uma explosão de internações hospitalares, nem aumento proporcional de óbitos porque nossa população está fortemente vacinada”.

Ele lembrou que o total de leitos aumentou de 23 mil, antes da pandemia, para 43 mil, no período de pico da doença. “Então, no pior cenário, temos capacidade de duplicar os leitos de terapia intensiva, se esse for o caso. Mas é necessário também que municípios e estados nos informem para garantir que não faltem insumos estratégicos, como oxigênio e kits de intubação”, complementou.


De acordo com o ministro, ainda hoje o governo deve ter uma definição sobre a questão da quarentena, de forma a encurtar o período necessário para aqueles que contraíram a doença. Queiroga informou, também, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encaminhou sugestão para flexibilizar a restrição dos cidadãos da África e dos países vedados em função da variante Ômicron.

 

 

 

 

 

Com informações da Agência Brasil