sábado, 7 de dezembro de 2024

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Ministério Público investiga fraudes na Prefeitura de Tucuruí; pagamentos e contratos que somam R$ 40 milhões serão suspensos

A operação 'Magnus Locus' investiga um esquema de corrupção envolvendo licitações e que configuram a atuação de uma sofisticada organização criminosa que visava a prestação de serviços de transporte em Tucuruí
A sede da Prefeitura Municipal de Tucuruí, um dos locais onde foram cumpridos os mandados da operação Magnus Locus (Foto: Divulgação / PMT / Imagem Ilustrativa / Arquivo)

A Prefeitura de Tucuruí, no sul do Pará, foi alvo da operação “Magnus Locus”, do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estado do Pará (GAECO/MPPA). O trabalho cumpriu nove mandados de busca e apreensão. Estão sendo investigados os crimes de fraudes em licitações, falsidade ideológica, corrupção passiva e formação de organização criminosa. O suposto esquema envolveria serviços de transporte para o município.

Os mandados foram cumpridos na sede da prefeitura de Tucuruí e em endereços dos investigados. Além dos mandados, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará determinou a suspensão de contratos, de 2021 e 2022, entre a prefeitura e as pessoas jurídicas envolvidas no esquema investigado. Os pagamentos a essas PJs foram suspensos também. O valor dos bloqueios chega a R$ 40 milhões.

“Ressalta-se que no decorrer das investigações foi constatado que, no exíguo prezo de 15 dias, uma das empresas investigadas aumentou seu capital de R$ 50 mil para R$ 4,7 milhões, integralizando o valor total em moeda corrente. Poucos dias depois, a mesma empresa ganhou um contrato com dispensa de licitação de mais de R$ 4,5 milhões, outro de mais de R$ 3 milhões e finalmente um pregão eletrônico de 27 milhões para operacionalizar transportes em Tucuruí”, informou nota do MPPA.

Durante a operação, mais de 20 pastas contendo documentos dos procedimentos de dispensa de licitação dos contratos e dos pregões eletrônicos investigados foram apreendidos. Aproximadamente R$ 218 mil em cheques e R$ 33 mil em espécie. Telefones celulares, um cofre e documentos comprobatórios de propriedade de empresa investigada fazem parte do material que será periciado. Ninguém foi preso e as investigações continuam.

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(Da Redação do Fato Regional, com informações do MPPA)

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