domingo, 8 de setembro de 2024

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Ministro da Fazenda garante que inflação está controlada sem prejudicar famílias e programas sociais

Fernando Haddad participou de audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados e assegurou uma boa relação entre Executivo e Legislativo, com bom diálogo sobre políticas econômicas. Porém, seguiu criticando as políticas de juros do Banco Central que têm travado outros avanços econômicos do país.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a reunião da comissão na Câmara dos Deputados, no qual disse que há ruídos que tentam mostrar que a política econômica do governo e a economia brasileira não vão bem, mas sem amparo em dados e realidade do país (Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados)

Nesta quarta-feira (22), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de uma audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Para ele, a economia brasileira está gerando empregos com baixa inflação. Isso devido a uma boa relação entre o Executivo e o Legislativo que têm garantido avanços em pautas econômicas e programas sociais. Porém, criticou as políticas de juros da atual gestão do Banco Central.

Haddad criticou “ruídos sobre a política econômica do governo”. “Esse ruído não está fazendo bem para a economia brasileira e não tem amparo nos dados. Porque estamos com baixa inflação, o rendimento do trabalho subiu no ano passado e isso não gerou inflação”, disse Haddad. Ele lembrou que o déficit de R$ 230 bilhões registrado nas contas públicas, em 2023, foi uma herança do governo anterior. A partir deste ano, poderá ser cobrado, pois o orçamento de 2024 já foi construído pelo governo atual.

“Estamos construindo um caminho mais justo do ponto de vista social. É um ajuste fiscal que está sendo feito sem fazer doer nas famílias, nos trabalhadores, no empresário que paga seus impostos corretamente, sem prejudicar programas sociais importantes, contratos sociais já estabelecidos. Estamos fazendo um caminho mais difícil, pois exigem vários pequenos ajustes, que, somados, vão resolver nosso problema fiscal”, declarou o ministro.

O ministro defendeu a harmonia das políticas monetária e fiscal e elogiou o trabalho do Banco Central para o controle da inflação nos últimos anos. Apesar do discurso mais conciliador e pacífico, não poupou críticas à taxa de juros real do Brasil, que considera ainda muito restritiva. Na última reunião, neste mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a taxa básica de juros, a Selic, para 10,5%, ainda muito abaixo do esperado pelo governo.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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