A Polícia Federal, em inquérito enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), revelou que joias sauditas vendidas ilegalmente por auxiliares de Jair Bolsonaro foram incorporadas ao patrimônio do ex-presidente. Essas joias, que deveriam ter sido entregues à União, foram usadas para custear as despesas de Bolsonaro e sua família nos Estados Unidos no início de 2023.
A PF aponta que o desvio das joias está vinculado à produção de fake news e ao uso indevido de recursos do Estado. A investigação detalha um esquema de apropriação indevida de itens de alto valor, utilizados em campanhas de desinformação, que deveriam ter sido incorporados ao patrimônio público.
Os detalhes do inquérito destacam a gravidade das ações, evidenciando um cenário de corrupção e má gestão dos recursos durante o governo de Jair Bolsonaro. As joias de alto valor foram desviadas e vendidas ilegalmente, com os lucros entrando diretamente para o patrimônio pessoal do ex-presidente, em vez de serem destinadas à União, como deveria ter sido feito por lei.
O uso das joias para financiar despesas pessoais no exterior e a ligação com a disseminação de informações falsas marcam um capítulo controverso na história política recente do Brasil. O inquérito segue em análise no STF, aguardando novos desdobramentos e possíveis consequências legais para os envolvidos.
(Pedro Ribeiro, da Redação do Fato Regional)
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