Ysterziam Patrick Carvalho Ribeiro foi morto numa troca de tiros contra a Polícia Militar, no setor Park do Buriti I, em Redenção, no Sul do Pará. Supostamente, ele fazia parte da facção criminosa Comando Vermelho. A ação ocorreu no final da noite de terça-feira (19), resultando na prisão da companheira dele e na apreensão de mais de 6 quilos de drogas, armas e munições. Um possível “cliente”, que havia encomendado entorpecentes, foi identificado.
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Por volta das 22h de terça, uma equipe do 7º Batalhão de Polícia Militar (BPM) avistou um carro Gol G7 (placa ESS-8C63), que estava em baixa velocidade, passando pela rua João Thomas da Silva. A motorista parou ao lado de um homem em um local escuro, acendendo o alerta para os policiais. O carro estava sendo conduzido por uma mulher que em seguida foi identificada como a companheira de Ysterziam. O homem que estava no escuro era um cliente.
Durante a abordagem, a mulher confessou quem era o companheiro e que ela estava fazendo o “delivery” das drogas. Ela mesma, segundo os policiais do 7º BPM, disse que Ysterziam era faccionado e traficante. Após entregar o endereço do casal, foi iniciado o deslocamento para o imóvel. Os agentes relatam terem sido recebidos a tiros ao se aproximarem da casa. Os disparos foram contra-atacados e o homem morreu na hora.
Após buscas dentro da casa, foram encontrados 4,518 quilos de maconha, 870 gramas de pedra de óxi e 1 quilo de cocaína. Foram apreendidas a pistola calibre .380 que estava com Ysterziam, uma pistola calibre .40, duas espingardas calibre 12 e munições. Foram apreendidos também um celular, R$ 203,50 em espécie e o carro no qual a companheira do homem estava.
A companheira de Ysterziam foi presa em flagrante por associação ao tráfico. O outro suspeito, cliente de drogas do casal, também foi levado à Delegacia de Redenção. A Polícia Civil segue investigando o caso. O Fato Regional respeita o princípio da presunção de inocência e sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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