sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Polícia Federal, ICMBio e PM fecham 5 garimpos em São Félix do Xingu que extraíam ouro e cobre

Ao todo foram destruídos 14 acampamentos e cinco máquinas usadas nas operações de quatro garimpos de extração de ouro e um de extração de cobre. As investigações da Polícia Federal apontam a contaminação dos rios Aquiri e Itacaiúnas. Houve apreensão de armas ilegais.
A operação "Abre Alas" foi uma ação conjunta da PF, ICMBio e Polícia Militar em São Félix do Xingu, onde foram fechados cinco garimpos e destruídas máquinas usadas na extração ilegal de ouro e cobre (Foto: Polícia Federal)

Uma operação conjunta da Polícia Federal, do ICMBio e do Batalhão de Polícia Ambiental (BPM, da Polícia Militar) fecharam cinco garimpos em São Félix do Xingu, no sul do Pará. A ação ocorreu nesta terça-feira (23) divulgada no começo desta quarta-feira. A operação “Abre Alas” investiga a extração ilegal de ouro e cobre na região, além da poluição dos rios Aquiri e  Itacaiúnas devido o uso de produtos tóxicos usados nessas atividades.

A Polícia Federal informou que a extração ilegal de ouro e cobre tem causado a poluição dos rios Aquiri e Itacaiúnas (Foto: Polícia Federal)

“Foram desativados 14 acampamentos e destruídas cinco escavadeiras hidráulicas (PCs), 16 motores estacionários, seis geradores, quatro esteiras, duas caminhonetes e uma moto. A inutilização é feita na impossibilidade de remover o maquinário do local. Também foram apreendidas armas e munições, em quantidade ainda não confirmada pelos agentes da operação. Diversos trabalhadores foram ouvidos e com base nos depoimentos, foram identificados financiadores das atividades ilícitas”, disse nota da PF sobre a operação.

A operação “Abre Alas”, informou a Polícia Federal, faz parte do “…conjunto de ações dos órgãos ambientais e da PF para identificar a origem da contaminação da bacia hidrográfica da região. A PF irá instaurar inquéritos para apurar a conduta dos infratores, que poderão responder por crimes ambientais, usurpação de bens da União e crimes do Estatuto do Desarmamento”, conclui a nota da corporação. Não foram feitas prisões na ação.

(Da Redação do Fato Regional)


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