A Polícia Federal investiga seis empresas que seriam usadas como fachada para uma operação de lavagem de dinheiro nos estados de Goiás, Mato Grosso, Pará e Tocantins. A operação “Elo Fraco” foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (19), para cumprimento de 6 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão preventiva. Há ainda ordens judiciais de sequestro de bens dos investigados.
As investigações apuraram que entre anos de 2019 e 2021, as seis empresas de fachada investigadas, com sedes fictícias nos quatro estados alvos da operação “Elo Fraco”, foram utilizadas para lavar dinheiro oriundo do tráfico internacional de drogas praticado por uma facção criminosa.
“Apesar de possuírem registro perante às juntas comerciais e figurarem como locatárias de salas comerciais, as empresas nunca funcionaram de fato. Em poucos anos de existência (somente no papel), movimentaram juntas mais de 150 milhões de reais em suas contas bancárias. Os responsáveis por essas empresas responderão pelos crimes de organização criminosa e de lavagem de capitais”, diz nota da Polícia Federal.
O nome da operação faz alusão ao fato de que a atividade criminosa foi descoberta a partir da análise bancária da empresa de fachada com sede fictícia em Aparecida de Aparecida (GO), responsável, como apontam as investigações, por movimentar somente 1% do total de dinheiro ilegal rastreado (sendo o elo mais fraco da suposta organização criminosa).
(Da Redação do Fato Regional)
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