sexta-feira, 3 de maio de 2024

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Técnico de enfermagem é preso no local de trabalho por estupro de vulnerável em Belém

Abusos ocorreram em 2022, enquanto o suspeito tinha um relacionamento com um familiar da vítima, que só contou tudo após o término da relação
O técnico de enfermagem foi preso por estupro de vulnerável e está à disposição da Justiça (Foto: Marco Santos / Agência Pará / Imagem Ilustrativa)

Um técnico de enfermagem de 26 anos foi preso nesta segunda-feira (3) por suspeita de ter estuprado uma criança de 11 anos, em Belém.  A prisão ocorreu no local de trabalho do investigado, no centro da capital. A vítima tem 11 anos e é familiar de uma pessoa com quem o suspeito tinha um relacionamento. Em respeito à vítima e ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), nenhuma imagem ou nome que possa levar à identificação da pessoa em risco pode ser revelada.

Os crimes, como apontam as investigações da Polícia Civil, ocorreram em maio de 2022. Devido ao relacionamento, o técnico de enfermagem tinha acesso à casa da vítima — no bairro do Tapanã, área de expansão de Belém — e proximidade com a criança. As investigações só começaram porque ao fim do relacionamento, a criança contou os abusos que sofreu.

“Durante as diligências, identificamos que o suspeito frequentava a casa da criança menor por conta de um relacionamento com um parente da vítima, e aproveitava os acessos à residência para praticar os abusos. A criança relatou o caso aos responsáveis, que procuraram atendimento na Deaca. Com escuta especializada, iniciamos os procedimentos e solicitamos perícia da Polícia Científica, que apontou, por meio de exame sexológico, os indícios de autoria”, explicou a delegada Marília Marchiori.

Ariane Santos Melo, delegada titular da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV) da PCPA, ressalta a importância de observar o comportamento de crianças e adolescentes. Ao perceber sinais de abusos ou tomar conhecimento, o correto é procurar a unidade policial e denunciar. “O abuso sexual é um crime que possui consequências físicas e psicológicas, deixando marcas para sempre na vida da vítima. Precisamos orientar sobre os cuidados com o corpo e a identificar situações de assédio sexual e denunciar abusos”, orientou.

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Por nota, o Conselho Regional de Enfermagem do Pará (Coren), que tem a frente a presidente Danielle Cruz, comunicou que “…tomou conhecimento através da imprensa do ocorrido. A autarquia informa que não recebeu nenhuma denúncia formal do caso, mas está acompanhando as investigações”.


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Pará)

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