quinta-feira, 19 de setembro de 2024

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Cacau de Tucumã encerra agosto com estabilidade e ainda supera preços dos mercados estadual e nacional

Seguindo com o fruto mais valorizado do Brasil, a R$ 52 por quilo, o cacau de Tucumã continua superando as cotações da Bahia e do Espírito Santo, além da própria cotação estadual, que fecharam o mês com leve alta após instabilidades. Os preços seguem animando os produtores de cacau do Pará, que responde por mais de 51% da produção nacional.
Veja as cotações de cacau em Tucumã, Pará, Bahia e Espírito Santo para esta semana (Foto: ₢Kaiskynet / Adobe Stock / Imagem Ilustrativa / Proibida Reprodução por terceiros)

O cacau de Tucumã chega ao final de agosto mantendo os preços mais valorizados do país, animando os produtores do Sul do Pará. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), nesta sexta-feira (30), fechou em R$ 52 por quilo, mesmo preço da semana anterior. Dessa forma, ainda se mantém com preços mais altos do que a média do Pará (R$ 48,50) e do mercado nacional.

Nas principais praças do Brasil, o preço do cacau, neste final de agosto, continua com leve recuperação após quedas significativas nas semanas anteriores. Na cotação fechada desta sexta-feira (30), o preço da arroba do fruto na Bahia foi de R$ 750,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo ficou em R$ 3.000,00 (60 kg). Com isso, o cacau de Tucumã segue distante da cotação nacional e da estadual, mostrando que o preço valorizado é proveniente da qualidade do fruto local.

O cacau é considerado a commodity agrícola mais valorizada de 2024. A expectativa é de que deve seguir assim por mais tempo. Especialistas apontam que há defasagem entre a demanda e a oferta, o que reforça a cultura do cacau no Brasil até 2029. É um cenário que resulta em preços mais valorizados, animando o estado do Pará, que responde por mais de 51% da produção fruto no país.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com dados do Mercado do Cacau)


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