sábado, 5 de outubro de 2024

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Operação federal remove mais de 180 animais que ainda estavam sendo criados na Apyterewa, em São Félix do Xingu

A ação realizada nesta quinta-feira (19) — envolvendo Funai, Ibama, Força Nacional e Polícia Federal, com apoio da Adepará — é etapa prevista para a conclusão da desintrusão da Extensão Apyterewa. Ao todo, nos últimos meses, já foram removidos mais de 530 animais que ainda estavam sendo criados na área.
Desde o início da etapa de consolidação da desintrusão da Apyterewa, já foram removidos 530 animais ao todo (Foto: Polícia Federal)

Uma grande operação na Extensão Apyterewa, em São Félix do Xingu, no Sul do Pará, resultou na retirada de 158 bovinos e 25 equinos que ainda estavam sendo criados na área que é alvo de uma desintrusão, iniciada em 2023. A ação, que faz parte de determinações do Supremo Tribunal Federal  (STF), envolveu a Polícia Federal, Força Nacional, Ibama, Funai e contou com apoio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). Não houve prisões.

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Esta foi, segundo a Polícia Federal, a segunda remoção nesta fase de consolidação da desintrusão da Apyterewa. No total, já foram retirados cerca de 530 animais. Por nota, a PF informou que, desta vez, os animais foram enviados para uma fazenda quarentenária. Após avaliação técnica da Adepará, o gado será encaminhado para um frigorífico. Parte do valor arrecadado com o abate será destinado ao custeio operacional, enquanto a carne remanescente será distribuída à comunidade indígena Parakanã ou à Secretaria de Assistência Social do Estado do Pará.

Os animais apreendidos serão levados a uma fazenda da Adepará e deverão ser abatidos para alimentação do povo indígena Parakanã e custeio da operação (Foto: Polícia Federal)

“As ações de retirada dos animais têm enfrentado retaliações por parte de invasores da terra indígena, que boicotam a atuação dos órgãos, com furto de gado apreendido, danificação de pontes para impedir o acesso dos caminhões e incêndio dos pastos onde o gado aguarda a retirada. E ainda estão em curso investigações para identificação e responsabilização das pessoas que criavam gado ilegalmente na terra indígena, bem como os autores das reiteradas subtrações dos animais apreendidos e dos responsáveis pelos incêndios criminosos na região”, diz a nota da PF.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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