domingo, 24 de novembro de 2024

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Cacau de Tucumã mantém preço estável frente à desvalorização nacional, neste começo de outubro; veja as cotações

Seguindo como o fruto mais valorizado do Brasil, a R$ 55 por quilo, o cacau de Tucumã continua superando as cotações da Bahia e do Espírito Santo, além da própria cotação estadual, que começaram outubro com forte desvalorização. Os preços seguem animando os produtores de cacau do Sul do Pará. O estado responde por mais de 51% da produção brasileira.
Veja as cotações do preço do cacau em Tucumã, no Pará, na Bahia e no Espírito Santo (Foto: Victor Furtado / Fato Regional)

O cacau de Tucumã, neste começou de outubro, se mantém com os preços mais valorizados do país, animando os produtores do Sul do Pará. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), nesta sexta-feira (4), fechou em R$ 55 por quilo, apresentando estabilidade em relação às semanas anteriores. E ainda segue com preços mais altos do que a média do Pará (R$ 40/kg) e do mercado nacional.

Nas principais praças do Brasil, o preço do cacau, neste início de outubro, apresentou forte desvalorização. Na cotação fechada desta sexta-feira (4), o preço da arroba do fruto na Bahia foi de R$ 610,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo ficou em R$ 2.440,00 (60 kg). Com isso, o cacau de Tucumã segue distante da cotação nacional e da estadual, mostrando que o preço valorizado é proveniente da qualidade do fruto local.

O cacau é considerado a commodity agrícola mais valorizada de 2024. A expectativa é de que deve seguir assim por mais tempo. Especialistas apontam que há defasagem entre a demanda e a oferta, o que reforça a cultura do cacau no Brasil até 2029. É um cenário que resulta em preços mais valorizados, animando o estado do Pará, que responde por mais de 51% da produção fruto no país.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações de Mercado do Cacau)


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