terça-feira, 3 de dezembro de 2024

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Cacau de Tucumã tem a 1ª quinzena de novembro com preço estável e superando cotações nacionais; veja os preços

A R$ 55 por quilo, o cacau de Tucumã continua superando as cotações da Bahia e do Espírito Santo, além da própria cotação de referência estadual, que tiveram leve recuperação nesta primeira quinzena de novembro. Os preços seguem animando os produtores de cacau do Sul do Pará e a alta demanda não tem previsão de diminuir.
O cacau é um dos principais aliados da bioeconomia por representar floresta em pé, rendimento aos produtores e resultar em diversos subprodutos de alto valor agregado (Foto: Victor Furtado / Fato Regional)

O cacau de Tucumã, nesta primeira quinzena de novembro, segue com os preços mais valorizados do país, animando os produtores do Sul do Pará. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), nesta segunda-feira (11), fechou em R$ 55 por quilo, mantendo a estabilidade desde o mês passado. Ainda assim, segue com preços mais altos do que a média do Pará (R$ 49/kg) e do mercado nacional.

Nas principais praças do Brasil, o preço do cacau começou outubro com forte desvalorização. Na cotação desta segunda-feira, houve uma robusta recuperação. O preço da arroba do fruto na Bahia foi de R$ 770,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo ficou em R$ 3.080,00 (60 kg). Com isso, o cacau de Tucumã segue distante da cotação nacional e da estadual, reflexo da qualidade que é atribuída ao fruto local.

O cacau é considerado a commodity agrícola mais valorizada de 2024. A expectativa é de que deve seguir assim por mais tempo. Especialistas apontam que há defasagem entre a demanda e a oferta, o que reforça a cultura do cacau no Brasil até 2029. É um cenário que resulta em preços mais valorizados, animando o estado do Pará, que responde por mais de 51% da produção fruto no país.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações de Mercado do Cacau)


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