Em 2024, a Equatorial informar ter identificado 180.140 casos de furto de energia no Pará. Belém, Ananindeua e Santarém foram as cidades com a maior quantidade de fraudes registradas, mas há municípios nas regiões Sul e Sudeste do Estado com registros expressivos de ocorrência: Parauapebas, Marabá, Redenção, Xinguara e Tucuruí. Além de ser crime previsto no Código Penal, fazer “gato” pode causar acidentes e prejudicar o serviço em geral.
Os cinco municípios com os maiores índices de ligações clandestinas foram Belém, com 41.542 casos; Ananindeua, com 17.674; Santarém, com 8.972; Itaituba, com 8.825; e Parauapebas, no quinto lugar geral, com 7.513 flagrantes. Fazer uma ligação clandestina, informa a distribuidora, causa instabilidades na rede, pode levar a interrupções e graves prejuízos financeiros ao consumidor que é vítima direta de um “gato do vizinho”.
Arthur Frederick, gerente tático de Serviços Técnicos e Comerciais da Equatorial Pará, explica que a distribuidora trabalha regularmente, em todos os municípios do estado, com ações para mapear, identificar e regularizar clientes que, porventura, estejam ligados de forma clandestina à rede de energia. Os prejuízos e transtornos provocados pela prática criminosa acabam sendo, de um modo ou de outro, repassados aos consumidores.
“Esse é um trabalho de regularização, mas principalmente de segurança. Ligações elétricas irregulares podem interromper o fornecimento de energia, pois são realizadas à revelia da distribuidora. Para além disso, elas sobrecarregam a rede, e causam curtos-circuitos, incêndios e até mortes. As pessoas podem ajudar a denunciar esses casos para que a empresa possa agir e normalizar a situação”, afirma Arthur.
Furto de energia é crime previsto no artigo 155 do CPB e pode gerar pena de 1 a 4 anos de prisão, além de multa. A irregularidade pode ser informada ao Disque-Denúncia da Polícia Civil (181), ou pelos canais de comunicação da Equatorial Pará. A denúncia pode ser feita de forma anônima no site (www.equatorialenergia.com.br), na Central de Atendimento (0800 091 0196) e pelo aplicativo.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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