domingo, 19 de janeiro de 2025

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Prefeito Adelar manifesta preocupação com fechamento da Marfrig em Tucumã

O prefeito de Tucumã, Adelar Pelegrini, manifestou preocupação com o fechamento da fábrica da Marfrig, no município. A suspensão das atividades do frigorífico, de forma temporária, foi informada pela empresa nesta terça-feira, 17, por meio de nota. Adelar concedeu entrevista exclusiva à reportagem do Portal Fato Regional na manhã desta quarta-feira, 18, sobre o assunto.

De acordo com Pelegrini, a fábrica emprega atualmente cerca de 750 funcionários, que poderão ficar sem trabalho de carteira assinada, caso os governos estadual e federal não consigam contornar a situação. Ainda de acordo com Pelegrini, a maioria dos trabalhadores já foi demitida.

“Já tivemos contato com governador Helder Barbalho e com secretário estadual de Agricultura (Sagri), além de representantes do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), em Brasília, sobre esta situação. A preocupação é com Europa e os Estados Unidos, pois a nossa região não está tendo condições mais de exportar produtos como estes para o exterior. Por isso, estamos na luta junto com os governos estadual e federal para que o Pará continue vendendo seus produtos de qualidade para esses lugares”, informou Adelar, reforçando que, se nada for feito, a planta do frigorífico pode ser alugada ou vendida para outra empresa.

Desmatamentos – O prefeito de Tucumã afirmou, também, que um dos motivos para o fechamento da fábrica da Marfrig no município seria o alto índice de desmatamento na região.

“O povo da PA- 279 só está pensando em desmatamento. Temos que produzir mais gado em menos área de terra. Porque vai chegar o momento em que a região não vai poder mais exportar para a Europa e os EUA, pois há muito desmatamento aqui; ou seja, do que adianta termos mil cabeças de gado e não poder vender?”, indaga Pelegrini.


O prefeito reforça, ainda, que o momento é importante para conscientizar a população sobre o prejuízo do grande desmatamento. “Isso tem que acabar. Temos que ver o progresso, mas dentro da legalidade, da sustentabilidade”.

 

Redação Fato Regional