sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Adepará faz fiscalização móvel no sul do estado para coibir trânsito de produtos agropecuários sem documentação

Objetivo é impedir a circulação de produtos sem os documentos sanitários exigidos, que colocam em risco a saúde e a vida dos consumidores e a produção agropecuária
(Foto: Agência Pará)

A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) iniciou uma série de fiscalizações móveis nos municípios da Regional de Marabá, sul do estado: Itupiranga, Nova Ipixuna, Curionópolis e Eldorado do Carajás. A ação segue com o objetivo de coibir o trânsito irregular de produtos agropecuários, sem os documentos sanitários necessários. A fiscalização preserva a economia da região ao manter a qualidade do patrimônio sanitário agropecuário, prevenindo doenças e pragas.

A ação é realizada pela Adepará com apoio da Polícia Militar e da Companhia Fluvial da PM, que têm papel fundamental na garantia da ordem e proteção social. As ações periódicas de fiscalização fixa e móvel mantêm a regularização dos produtos e subprodutos de origem animal e vegetal. Esse trabalho é considerado essencial e é realizado mesmo durante a pandemia de covid-19. É uma forma de garantir alimentos inócuos e de qualidade ao consumidor paraense.

“A prioridade não é a de autuar, mas sim de prevenir e impedir a entrada de novas doenças e pragas; controlar ou erradicar as existentes; proteger o parque industrial agropecuário com produtos de origem animal com rastreabilidade; e combater a produção clandestina de produtos de origem animal. O setor industrial animal reconhece a importância destas ações, afinal a produção clandestina de produtos de origem animal promove agressão ao meio ambiente, não gera empregos, não gera divisas econômicas e põe em risco a saúde pública, principalmente neste momento de pandemia”, frisa o diretor de Defesa e Inspeção Animal, Jefferson Oliveira.

A equipe aborda os caminhões boiadeiros, baús e baús refrigerados para verificar se os produtos transportados por esses veículos estão com os documentos sanitários corretos, comprovando a qualidade, sejam de origem animal ou vegetal. As penalidades aplicadas para quem está irregular são: auto de infração, apreensão e destruição de diversos tipos de produtos, desde matéria-prima até produtos processados.


“Verificamos a carga, a Guia de Trânsito Animal ou Vegetal e a nota fiscal para produtos e subprodutos de origem animal. A principal motivação desta ação é coibir o trânsito irregular desacompanhado de documentos sanitários. Além disso, na oportunidade, também realizamos o trabalho de educação sanitária, orientando e distribuindo os folders informativos”, detalha o médico veterinário, Sergio Amaral.

(Da Redação Fato Regional, com informações da Adepará)