Pastor que declara ser aliado a Lula já foi preso com arma, munições e droga

Igreja Assembleia de Deus nega que o religioso seja membro da instituição religiosa
Foto: Divulgação

Nas últimas semanas, o nome do pastor Paulo Marcelo Schallenberger, 46 anos, surgiu como o mais novo aliado evangélico do ex-presidente Lula (PT). O religioso que em 2014, esteve preso em Foz do Iguaçu, no Paraná, com uma arma de fogo, munições e uma substância que seria cocaína declarou apoio ao petista para as eleições deste ano.

Paulo foi preso no dia 16 de julho de 2014, durante o cumprimento a um mandado de busca e apreensão, policiais civis encontraram na residência do pastor uma pistola calibre 380 com dois carregadores e 45 cartuchos intactos, além de um pequeno pacote contendo uma substância que, segundo a polícia, era “análoga à cocaína”.

Diante da situação, os policiais deram voz de prisão ao pastor pelo crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Mas, após a detenção, Schallenberger pagou fiança e foi liberado.

Na época, o cumprimento do mandado foi motivado por uma denúncia feita em uma delegacia de Foz do Iguaçu, no dia 7 de julho daquele ano, em que um homem narrava que o pastor o teria ameaçado de morte.

Conforme relatos do boletim de ocorrência feito pelo denunciante, ele teria ido até a casa de Paulo para cobrar uma dívida e teria sido ameaçado por Schallenberger com uma pistola.

Aliança com Lula e apoio ao PT

Paulo é apoiador declarado do ex-presidente Lula e atuará na campanha presidencial do petista. No mês de março, o pastor será um dos convidados do podcast do Partido dos Trabalhadores voltado para o público evangélico, algo que, de acordo com o cenário atual, não parece combinar muito. Porém, em uma entrevista concedida ao jornal O Globo, o religioso chegou a dizer que não existiria antagonismo entre a esquerda e os evangélicos.

Igrejas negam ligação Schallenberger

Apesar de Paulo Marcelo aparecer como “ligado à Assembleia de Deus”, a Assembleia de Deus de São Paulo Ministério do Belém divulgou um comunicado oficial através de suas redes sociais informando que o pastor Paulo Marcelo não é membro da igreja, tampouco da Convenção das Assembleias de Deus.


No documento, a Assembleia de Deus Ministério do Belém enfatizou que o pastor não representava a instituição e não possuía procuração para falar em nome da mesma. A nota foi assinada pelo pastor José Wellington Costa Junior, vice-presidente das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).

Com informações do Pleno News

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