A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, estará em Belém para o lançamento do “Atlânticas – Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência”. O lançamento será nesta quinta-feira (20), na Universidade Federal do Pará (UFPA). Trata-se de uma iniciativa para fortalecer trajetórias acadêmicas de mulheres negras, indígenas, quilombolas e ciganas.
O Atlânticas é uma parceria do Ministério da Igualdade Racial com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e o Ministério das Mulheres (MMulheres). Esse é o primeiro programa do Governo Federal direcionado exclusivamente a mulheres cientistas negras, indígenas, quilombolas e ciganas.
Três cientistas que representam o Atlânticas vão participar do lançamento: Luena Nascimento, antropóloga e sobrinha de Beatriz Nascimento, a historiadora, escritora, poeta e pesquisadora que dá nome ao programa; Zélia Amador de Deus, professora emérita da UFPA e fundadora do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa); e Jaqueline Goes de Jesus, a biomédica negra responsável pelo sequenciamento do genoma do coronavírus causador da covid-19.
Além da ministra Anielle Franco, estarão presentes a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e Olival Freire, diretor científico do CNPq. A cerimônia está prevista para as 14h, no Centro de Eventos Benedito Nunes, na UFPA.
Anielle Franco, irmã da vereadora carioca Marielle Franco — assassinada a tiros junto com motorista Anderson Gomes — foi a primeira mulher brasileira a entrar para a lista da revista Time de “Mulheres do Ano”. A lista foi divulgada em março e destacava “mulheres que estão ajudando a criar um futuro melhor para mulheres”.
LEIA MAIS, NO FATO REGIONAL:
- ‘Minha Casa, Minha Vida’ pode reduzir ou zerar valor da entrada de imóveis; autônomos terão comprovação de renda facilitada
- Pará tem direito a mais 4 deputados federais e número de vereadores pode mudar em 44 municípios; veja lista completa
- Governo do Pará vai processar a Aneel por reajuste abusivo de mais de 16% na tarifa de energia elétrica
(Da Redação do Fato Regional)